A Polícia Civil de Umuarama prendeu na manhã de hoje (22) um homem de 38 anos apontado como autor de um brutal homicídio ocorrido no fim de 2024. A ação integra a Operação Sinergia, voltada ao cumprimento de mandados contra crimes violentos e de repercussão. O crime ocorreu no dia 22 de dezembro, no Conjunto Sonho Meu, onde a vítima, Maria Aparecida Santana da Silva, de 42 anos, foi assassinada com extrema violência.
De acordo com as investigações, Maria Aparecida foi morta com ao menos 46 golpes de faca, atingida em diversas partes do corpo. A brutalidade do crime causou comoção na comunidade local. O autor do homicídio foi identificado como A.D.S.R., que residia na mesma região da vítima e já possuía antecedentes por roubo e receptação.
Desde a data do crime, a equipe da Delegacia de Homicídios de Umuarama trabalhou intensamente na apuração dos fatos. O inquérito reuniu provas testemunhais e técnicas que indicaram a participação direta de A.D.S.R. no assassinato. Com base nesses elementos, a Polícia Civil solicitou à Justiça a prisão preventiva do suspeito, bem como mandado de busca domiciliar, ambos expedidos pela 2ª Vara Criminal de Umuarama com parecer favorável do Ministério Público.
O acusado foi localizado e preso em frente à sua residência, no Jardim das Garças. Durante o cumprimento do mandado de busca, os policiais civis contaram com o apoio da Polícia Científica, que realizou a coleta de provas no local.
O delegado Leonardo Martinez explica omo foi desenvolvida a operação policial:
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Em depoimento extrajudicial, A.D.S.R. confessou o assassinato. Segundo sua versão, a motivação do crime seria uma desavença relacionada à compra de drogas. Ele alegou que a vítima teria vendido uma quantidade inferior de crack em relação ao valor pago. O suspeito declarou ser usuário da substância e confirmou que Maria Aparecida atuava no tráfico de entorpecentes na região.
A prisão do autor representa um avanço significativo nas investigações e reforça o trabalho contínuo das forças de segurança no combate aos crimes violentos. A Polícia Civil prossegue com diligências para esclarecer outras possíveis circunstâncias e conexões do crime. O acusado permanecerá à disposição da Justiça e responderá por homicídio qualificado, com agravantes que podem levar a uma pena superior a 30 anos de prisão.