A ponte sobre o Rio Piquiri, localizada no km 541,79 da BR-272, entre os municípios de Francisco Alves e Guaíra, no Oeste do Paraná, continua totalmente interditada e sem data para reabertura. O bloqueio foi determinado pelo Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) no fim de setembro, após técnicos identificarem trincas nos pilares da estrutura, o que colocou em risco a segurança dos usuários e a integridade da ponte.
Desde então, o tráfego está interrompido para todos os tipos de veículos. Equipes do DNIT permanecem no local realizando monitoramento contínuo e trabalhos emergenciais, mas ainda não há previsão de liberação. A autarquia informou que novas atualizações serão divulgadas conforme o avanço das análises e das intervenções necessárias.
Com a interdição, motoristas que trafegam pela região precisam adotar rotas alternativas. Uma das principais opções é seguir, a partir de Francisco Alves, pela PR-182 até Palotina e, em seguida, pela PR-364, retornando à BR-272 na altura do km 554. Esse trajeto aumenta a viagem em aproximadamente 42 quilômetros.
Outra alternativa, especialmente indicada para veículos de carga com destino ao Mato Grosso do Sul, é utilizar a BR-487, entre Umuarama (PR) e Naviraí (MS).
Para orientar os condutores e garantir a segurança, a Polícia Rodoviária Federal (PRF) intensificou a fiscalização nos principais pontos de desvio — no trevo de Francisco Alves (km 326) e no trevo de Terra Roxa (km 554).
O DNIT reforça que o bloqueio permanecerá vigente até que as condições estruturais da ponte sejam plenamente restabelecidas. Enquanto isso, o órgão orienta os motoristas a redobrarem a atenção, planejarem o trajeto com antecedência e acompanharem as atualizações por meio de aplicativos de navegação como Google Maps e Waze.
A ponte sobre o Rio Piquiri é um importante elo entre o Noroeste e o Oeste paranaense, sendo rota frequente de transporte de cargas e escoamento da produção agrícola da região. A interdição, que já se estende por mais de um mês, tem provocado impacto direto na logística regional e na rotina de quem depende diariamente da BR-272.