Umuarama Segurança
PM e Samu resgatam bebê durante surto psicótico de mulher em Umuarama
Criança de três meses foi atendida e passa bem, enquanto a mulher recebeu tratamento médico e acompanhamento especializado
04/11/2025 09h00
Por: Alex Miranda
Ilustrativa

Uma ação conjunta entre a Polícia Militar e o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) mobilizou equipes na tarde de ontem (segunda-feira, 3) em Umuarama, após denúncias de que uma mulher em surto psicótico estaria colocando em risco a própria vida e a de um bebê de cerca de três meses. A ocorrência foi registrada na Zona Cinco, e exigiu uma resposta rápida e coordenada dos serviços de emergência.

De acordo com a PM, a mulher, de 41 anos, é usuária de entorpecentes e já havia sido alvo de atendimentos semelhantes em outras ocasiões. No momento da chegada das equipes, ela apresentava forte agitação, comportamento confuso e resistência às tentativas de abordagem. Diante da situação de risco iminente, os policiais e socorristas decidiram intervir, adotando técnicas de contenção física previstas nos protocolos operacionais, a fim de preservar a segurança da mulher, da criança e das equipes envolvidas.

Após a estabilização, a paciente recebeu atendimento inicial do Samu no local e foi encaminhada a uma unidade de saúde para avaliação psiquiátrica e acompanhamento médico. O bebê, que aparentava estar em boas condições, também foi levado ao hospital, onde passou por exames e recebeu cuidados médicos preventivos.

O Conselho Tutelar de Umuarama foi acionado e acompanhou toda a ocorrência, garantindo as medidas de proteção necessárias à criança. De acordo com o órgão, o bebê encontra-se em bom estado de saúde e permanecerá sob acompanhamento até a conclusão da avaliação familiar e das condições da mãe.

Fontes próximas à ocorrência relataram que a mulher já havia protagonizado outras situações semelhantes, demonstrando um quadro recorrente de vulnerabilidade social e psicológica. A Polícia Militar reforçou que o caso evidencia a importância da integração entre as forças de segurança, os serviços de saúde mental e as políticas de proteção à infância.

A Sestram e o Conselho Tutelar destacaram ainda que situações como essa exigem abordagem técnica e humanizada, com ênfase na preservação da vida e no encaminhamento adequado de pessoas em sofrimento psíquico. O episódio, segundo as autoridades, será acompanhado pelas redes de assistência social e saúde mental do município, que deverão avaliar a necessidade de acompanhamento contínuo e medidas de reabilitação.

Com a ação rápida e integrada das equipes, tanto a mulher quanto a criança receberam atendimento seguro e especializado, evitando um possível desfecho trágico.