Umuarama Anjos da Rede VI
Polícia Federal realiza operação em Umuarama contra abuso sexual infantojuvenil
Mandado de busca e apreensão foi cumprido hoje (quarta-feira, 5); materiais eletrônicos foram recolhidos e serão periciados
05/11/2025 14h12
Por: Alex Miranda
Divulgação

A Polícia Federal cumpriu, na manhã desta quarta-feira (5), um mandado de busca e apreensão em Umuarama, no Noroeste do Paraná, como parte da operação “Anjos da Rede VI”, que tem como foco o combate ao abuso sexual infantojuvenil e ao armazenamento de material ilícito na internet. A ação foi executada por equipes da Delegacia de Polícia Federal em Guaíra, com base em determinação da Justiça Federal de Cascavel.

De acordo com a corporação, a medida visa aprofundar investigações sobre a produção, o compartilhamento e o armazenamento de imagens e vídeos de exploração sexual de crianças e adolescentes. Durante o cumprimento do mandado, os policiais apreenderam diversos equipamentos eletrônicos — como computadores, celulares e mídias digitais — que serão encaminhados para perícia. O material coletado servirá como prova para o inquérito conduzido pela Delegacia de Polícia Federal em Ponta Grossa.

A operação é uma continuidade das ações desenvolvidas pela PF em todo o país para identificar e responsabilizar pessoas envolvidas em crimes de abuso e exploração sexual na internet. Segundo a instituição, o trabalho faz parte de um esforço permanente de rastreamento de conteúdos ilegais e de cooperação com plataformas digitais, visando proteger crianças e adolescentes.

A Polícia Federal reforça que a participação da sociedade é essencial no combate a esse tipo de crime, e que denúncias podem ser feitas de forma anônima pelos canais oficiais da corporação. Além disso, destaca a importância de pais e responsáveis acompanharem a rotina digital dos filhos, orientando sobre o uso seguro de redes sociais, jogos e aplicativos.

Conforme alerta a PF, mudanças bruscas de comportamento, isolamento ou segredo em relação ao uso de dispositivos eletrônicos podem indicar situações de risco. A corporação recomenda o diálogo aberto como forma de prevenção e lembra que a informação continua sendo uma das ferramentas mais eficazes para proteger e salvar vidas.