O Núcleo de Curitiba do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público do Paraná, desencadeou hoje (terça-feira, 25) a Operação Indra, que investiga a atuação de um grupo criminoso dedicado à fabricação e distribuição de drogas sintéticas na região metropolitana. A ofensiva cumpre nove mandados de prisão temporária e 16 mandados de busca e apreensão, todos expedidos pela Central de Garantias Especializada de Curitiba.
Além das medidas pessoais e domiciliares, a operação também mira o patrimônio dos investigados. A Justiça determinou o bloqueio de bens avaliados em cerca de R$ 2 milhões, incluindo oito automóveis e um jet ski, que estão sendo apreendidos pelas equipes. As ações se concentram em Curitiba, Pinhais, Colombo, Campo Largo e Porto Amazonas, com apoio das unidades de operações com cães da Polícia Militar e da Polícia Civil.
Segundo o Gaeco, a investigação apura crimes de lavagem de dinheiro, associação criminosa e tráfico de drogas. As apurações apontam que os suspeitos produziam comprimidos de ecstasy em laboratórios montados em imóveis alugados por meio da plataforma Airbnb, estratégia que dificultava o rastreamento das atividades e facilitava a mobilidade do grupo.
A Operação Indra segue em andamento, e o material apreendido será analisado para aprofundar a identificação da estrutura criminosa e de possíveis ramificações.