Uma ocorrência registrada no início da noite de ontem (29) mobilizou o Conselho Tutelar e a Polícia Militar de Umuarama, após denúncias apontarem um possível caso de abandono de incapaz. A situação foi atendida por uma equipe de Rádio Patrulha do 25º Batalhão de Polícia Militar (25º BPM) em uma residência localizada na Rua Paranaguá, no bairro Jardim Canadá.
De acordo com as informações repassadas pelas autoridades, diversas denúncias anônimas indicavam que um menino de 10 anos era deixado sozinho com frequência, sem a supervisão de um responsável legal. Diante da gravidade do relato, o Conselho Tutelar acionou a Polícia Militar para averiguação no local, por volta das 18h.
Ao chegarem à residência, policiais militares e conselheiras tutelares constataram que a criança estava sozinha no imóvel. Em conversa com a equipe, o menino relatou que sua mãe havia saído por volta das 14h, acompanhada de uma amiga, e que não sabia informar para onde ela teria ido. A criança, segundo os agentes, apresentava-se em aparente bom estado de saúde e sem sinais imediatos de violência.
Com o apoio da equipe policial, foi realizado contato telefônico com a genitora, de 44 anos, que foi informada sobre a situação e orientada a retornar imediatamente ao endereço. Ao chegar, a mulher afirmou que estava em um momento de lazer, na casa de uma amiga.
Durante a verificação do ambiente, os agentes observaram que a residência se encontrava desorganizada, com indícios de insalubridade. Também foi levado em consideração o fácil acesso ao imóvel, que possuía muro baixo e portão sem tranca, o que poderia expor a criança a riscos. A ausência de supervisão adequada, aliada à idade do menor, reforçou a avaliação de potencial ameaça à sua integridade física.
Diante dos fatos, a mãe foi conduzida à Delegacia de Polícia Civil para os procedimentos legais cabíveis. Já a criança, após articulação do Conselho Tutelar, foi encaminhada provisoriamente aos cuidados de um familiar responsável, medida adotada para garantir sua segurança e bem-estar, conforme prevê a legislação.
A Polícia Militar destacou que a proteção de crianças e adolescentes é prioridade e ressaltou a importância da participação da comunidade por meio de denúncias, que podem evitar situações de risco e assegurar a atuação dos órgãos competentes.