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Agronegócio

Projeto de compostagem é iniciado em dois CMEIs de Umuarama

07 de agosto de 2024 às 10:00
Assessoria/Secom
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Um projeto simples, porém inovador, lançado pela UEM (Universidade Estadual de Maringá) há 15 anos no campus de Cidade Gaúcha, acaba de chegar a Umuarama por meio de uma parceria entre a instituição universitária e a Secretaria Municipal de Meio Ambiente: a utilização de caixas plásticas para a produção de compostagem (adubo produzido a partir de resíduos orgânicos) para a utilização em hortas dos CMEIs (Centros Municipais de Educação Infantil).

Neste primeiro momento, como explica o secretário municipal de Meio Ambiente, Waltinho Sucupira, o projeto-piloto foi iniciado nesta segunda-feira (6) nos CMEIs Cora Coralina (no Jardim Panorama) e no Tarsilia do Amaral (no Conjunto Sonho Meu), mas o objetivo é levar para todas as unidades educacionais do município. “Essa parceria com a Secretaria de Educação e com a UEM é algo para ser expandido, replicado e compartilhado com um maior número de pessoas possível, pois representa transformar ‘lixo doméstico’ em um poderoso adubo que pode ser utilizado nas casas de todos os alunos, melhorando a qualidade da alimentação das famílias”, observa.

As composteiras são compostas por caixas plásticas e cada CMEI recebeu duas unidades. “Folhas, talos, cascas de frutas e de legumes, pães já passados, restos de comida, enfim, uma variedade sem fim de produtos pode ser utilizada como fonte de resíduos para a formação de compostos orgânicos. Os alunos aprendem a dar direcionamento correto aos resíduos, sobre processos transformadores existentes na natureza e, num segundo momento, vão utilizar em canteiros das hortas criadas nas instituições escolares, vendo as plantas crescerem fortes e livres de agrotóxicos”, disse Thaila Fernanda Goveia, diretora do CMEI Cora Coralina.

Ao ensinar os alunos sobre compostagem, reciclagem de resíduos orgânicos e sustentabilidade, o projeto ainda incentiva a comunidade escolar a adotar práticas sustentáveis em suas próprias casas e produzir o composto que pode ser utilizado em hortas caseiras. “Além disso, vamos diminuir a quantidade de lixo orgânico enviado para o nosso aterro sanitário, aumentando a vida útil da célula de resíduos orgânico do município. Estamos muito felizes e gratos por fazermos parte deste trabalho”, comentou Myrella Raynara de Souza Mendes, chefe de Divisão de Controle Ambiental.

SERVIDORES CAPACITADOS

Professores do curso de Engenharia Ambiental da UEM campus Umuarama, Yara Campos Miranda, Felippe Martins Damaceno, Simone de Lima Bazana e Patrícia Almeida Sacramento foram os responsáveis por capacitar os servidores municipais dos CMEIs para que eles saibam, exatamente, quais resíduos podem ou não entrar nas composteiras. “Trata-se de uma composteira com minhocas, também conhecida como vermicomposteira, que utiliza minhocas para acelerar o processo de decomposição de resíduos orgânicos”, explica o professor Felippe Damaceno.

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