Infraestrutura

Obras no último trecho da Estrada Boiadeira serão retomadas na região Noroeste

DNIT-PR
8 de agosto de 2024 09h30

A portaria da federalização da Estrada Boiadeira (BR-487), medida que vai permitir a pavimentação do último trecho de 38 quilômetros da rodovia entre o município de Umuarama (na altura do distrito de Santa Elisa) e Cruzeiro do Oeste, no Noroeste do Paraná, está na mesa do ministro Renan Filho (Transportes).

“Esse trecho da Boiadeira estava delegado ao Estado e, com a sua federalização, o DNIT poderá autorizar as obras de pavimentação e também realizar a manutenção nos trechos federalizados da rodovia, outra medida muito importante”, disse o deputado Zeca Dirceu.

O parlamentar afirmou que vai convidar o ministro Renan Filho para a assinatura da ordem de serviço no trecho da rodovia, onde serão retomadas as obras. “A obra já está licitada e os recursos garantidos. Aguardada por décadas, a pavimentação completa é uma das obras rodoviárias mais importantes para o Paraná, pela conexão com o Mato Grosso do Sul e países vizinhos, o que vai facilitar, agilizar e baratear a ligação com mercados produtores e consumidores”, salienta.

“Está tudo pronto, faltava apenas a federalização dos trechos estaduais da Boiadeira. O Ministério dos Transportes concluiu esse processo e o DNIT vai ter condições, até final de agosto, de dar a ordem de serviço para a execução das obras”.

A articulação para a construção completa d estrada no Paraná, vem de 20 anos. “É um sonho que se realiza, uma luta de muito tempo que vale todo o esforço para que a conclusão da pavimentação saia do papel e vire realidade, agregando segurança e desenvolvimento ao Paraná”.

A expectativa é de que sejam retomadas em breve as obras do terceiro e último trecho da estrada, que liga Santa Elisa (Umuarama) a Cruzeiro do Oeste, concluindo.

Desenvolvimento

A BR-487 (Estrada da Boiadeira) liga o Noroeste do Paraná ao município de Porto Murtinho (MS). Integra o chamado “Corredor Bioceânico”, um projeto dos países do Mercosul para ligar os oceanos Atlântico e Pacífico, através de um corredor rodoviário. Conecta os portos brasileiros de Paranaguá e Santos aos portos do Norte do Chile, atravessando também o Paraguai e a Argentina. Sua conclusão deverá impulsionar o desenvolvimento nas três regiões do Paraná (Noroeste, Oeste e Sudoeste).