O Tribunal de Contas do Estado do Paraná (TCE-PR) lançou a cartilha Conselhos Municipais: Participação que Fortalece a Gestão Pública, disponível na área Fortalece Conselhos, na aba Controle Social do portal da instituição. A publicação tem como objetivo orientar a criação, estruturação e fortalecimento dos conselhos municipais, destacando seu papel como espaços legítimos de participação social e de aprimoramento da administração pública local.
Previstos na Constituição Federal de 1988, os conselhos municipais são órgãos colegiados com funções deliberativas, consultivas e fiscalizadoras. Eles devem ser instituídos por leis municipais que definem sua composição, competências, estrutura e funcionamento. Atuam em áreas fundamentais da gestão pública, como saúde, educação, assistência social, habitação, cultura e meio ambiente, servindo como canais de diálogo entre sociedade civil e poder público.
A cartilha ressalta que os conselhos precisam funcionar como instâncias de controle social comprometidas com políticas públicas, assegurando composição adequada, reuniões regulares e suporte institucional. Além disso, reforça que esses colegiados promovem a democracia participativa ao permitir que a comunidade acompanhe e influencie decisões que afetam diretamente o cotidiano da população.
Entre os temas abordados estão a importância dos conselhos para a transparência e o fortalecimento da governança local, diretrizes para sua composição e sustentabilidade, além do estímulo ao engajamento dos cidadãos. O documento destaca que conselhos mais organizados e atuantes contribuem para serviços públicos de maior qualidade e para processos decisórios mais consistentes, refletindo as demandas reais da sociedade.
A Coordenadoria de Atendimento ao Jurisdicionado e de Controle Social (CACS), responsável pela elaboração do material, enviou comunicado às entidades municipais por meio do Canal de Comunicação (CACO), ferramenta eletrônica de diálogo institucional do TCE-PR. No documento, a CACS recomenda três ações principais.
A primeira é a ampla divulgação da cartilha entre equipes técnicas, conselheiros municipais, dirigentes e demais agentes públicos. A segunda consiste em estimular a leitura e o debate sobre os conteúdos apresentados, especialmente em ações de capacitação de conselheiros ou em atividades de orientação técnica. Já a terceira recomendação é aplicar efetivamente as diretrizes da cartilha na estruturação e no funcionamento dos conselhos, garantindo que eles cumpram seu papel de forma concreta e eficiente.
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