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Em resposta à sequência de acidentes graves no trecho da rodovia PR-323, próximo ao Parque de Exposições de Umuarama, um grupo de moradores e motociclistas realizará um protesto pedindo mais segurança no local. O ato, marcado pelo lema “Vidas Importam – Trevo com Segurança Já”, é organizado por voluntários e contará com o apoio do grupo de motociclismo SBK Umuarama.
A mobilização começa na sexta-feira (31), com a instalação de cruzes simbólicas no trevo, em memória das vítimas de acidentes. Já no sábado (1º), a partir das 9h, os manifestantes voltam a se reunir para reforçar o pedido por medidas concretas de prevenção. Segundo os organizadores, o objetivo é sensibilizar as autoridades estaduais e municipais a adotarem soluções estruturais que reduzam o número de colisões e mortes no local.
O trecho é conhecido pelo alto fluxo de veículos e pela velocidade dos condutores, fatores que tornam o cruzamento especialmente perigoso. Somente em 2025, foram registrados cinco acidentes graves, com três mortes confirmadas.
Entre as vítimas está Fernanda Napoleão, moradora de Tuneiras do Oeste, que morreu no dia 14 de outubro após se envolver em uma batida com uma caminhonete Ram. Casos como o dela, segundo os manifestantes, evidenciam a urgência de melhorias na sinalização e na estrutura do trevo.
Os organizadores registraram outros acidentes que marcaram o ano de 2025. Entre eles o que aconteceu em 14 de agosto. Uma colisão entre carro e moto que deixou feridos Andressa Torralvo Carvalho e Elton Tiago da Silva Carvalho; a motocicleta pegou fogo após o impacto. No dia 27 de maio, o jovem Yeison Fernando Salazar Sanches, de 19 anos, natural da Colômbia, morreu naquele mesmo trecho. No dia 21 de maio, uma batida envolvendo ambulância, caminhão e carro deixou 10 vítimas, sendo uma fatal e três gravemente feridas e no dia 2 de janeiro, o primeiro acidente do ano registrando naquele ponto, envolveu dois veículos e feriu um ocupante. Na ocasião, haviam famílias de Concórdia/SC e de Arapongas, envolvidas.
Com o protesto, o grupo espera mobilizar a comunidade e pressionar o poder público a implantar intervenções como redutores de velocidade, melhorias na iluminação e um projeto de readequação do trevo. Para os organizadores, cada cruz instalada simboliza não apenas as vidas perdidas, mas também o clamor por mudanças antes que novas tragédias aconteçam.
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