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A espera por um desvio menor entre Francisco Alves e Guaíra está perto de acabar. Após quase 60 dias de tráfego interrompido na ponte sobre o rio Piquiri, na BR-272, o DNIT contratou uma balsa para garantir o fluxo provisório de veículos no trecho. Desde o bloqueio, motoristas vêm enfrentando um desvio desgastante de aproximadamente 80 quilômetros por Palotina, o que aumentou tempo e custo de deslocamento.
A alternativa fluvial será implantada assim que forem concluídos os acessos que permitirão a entrada e saída dos veículos na margem do rio. As obras, já em andamento, envolvem terraplenagem e estruturação dos pontos de embarque. O transporte será gratuito para todos os usuários durante o período de operação.
Enquanto isso, a ponte – interditada por apresentar riscos estruturais – aguarda o início das obras de recuperação. Segundo o DNIT, o processo está em fase de contratação emergencial, o que deve acelerar a escolha da empresa responsável pelos reparos. As propostas serão recebidas nos próximos dias e, após a definição da vencedora, será elaborado o cronograma das intervenções, incluindo datas de início e execução.
O órgão federal reforça que a restauração exigirá interdição total da ponte ao longo dos trabalhos, tornando a balsa indispensável para manter a trafegabilidade entre os dois municípios. A medida visa reduzir prejuízos econômicos, assegurar o deslocamento local e evitar o prolongamento dos trajetos impostos desde a suspensão da passagem.
Com a solução provisória prestes a entrar em funcionamento, a expectativa é de alívio para moradores, transportadores e viajantes que dependem diariamente do trecho. A operação da balsa seguirá até que a ponte seja completamente recuperada e liberada novamente para o tráfego.
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