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A Comissão de Defesa dos Direitos das Pessoas com Deficiência da Câmara dos Deputados aprovou, em dezembro, o Projeto de Lei 2748/25, que prevê a inclusão de noções básicas da Língua Brasileira de Sinais (Libras) nos currículos de cursos de nível superior e de educação profissional técnica e tecnológica.
A proposta altera o Estatuto da Pessoa com Deficiência para especificar que esses conhecimentos devem integrar os temas relacionados à pessoa com deficiência na formação de novos profissionais.
O objetivo da proposta, do deputado Pedro Westphalen (PP-RS), é garantir que profissionais de diferentes áreas tenham competências mínimas para interagir com cidadãos surdos, eliminando barreiras de comunicação.
Efetivação de direitos
Em seu parecer favorável ao projeto, a relatora, deputada Dayany Bittencourt (União-CE), disse que a medida é fundamental para efetivar direitos e promover uma transformação social inclusiva.
“Ao garantir que futuros profissionais de diversas áreas adquiram competências mínimas para interagir com pessoas surdas, o projeto ataca uma barreira histórica à participação plena e efetiva na vida econômica, social e cultural”, afirmou a relatora.
“A abordagem é essencial para a construção de um ambiente que acolha não apenas as crianças surdas em idade escolar, mas também adultos que perderam a audição ao longo da vida.”
A deputada afirmou ainda que a proposta é viável por exigir apenas noções básicas, o que oferece flexibilidade às instituições de ensino para adaptarem seus projetos pedagógicos sem gerar custos elevados ou mudanças drásticas nos currículos.
Próximos passos
O projeto, já aprovado também pela Comissão de Educação, segue agora para análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, em caráter conclusivo.
Para virar lei, precisa ser aprovado pelos deputados e pelos senadores.
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