Uma iniciativa realizada nas escolas da rede municipal que ofertam educação em tempo integral foi encerrada nesta semana com a cerimônia de premiação dos alunos vencedores, com as presenças da juíza das varas Criminais e da Infância e Juventude de Umuarama, Maristela Siqueira Aparecida D’aviz, e da secretária municipal de Educação, Mauriza de Lima Menegasso.
Os melhores trabalhos inscritos no projeto ‘Justiça se Aprende na Escola’, edição 2024, foram de autoria dos alunos Enzo (Escola Municipal Benjamin Constant, de Roberto Silveira) e Arthur (Escola Tempo Integral) e da aluna Valentina (da Escola Evangélica).
O projeto é uma parceria entre a Secretaria Municipal de Educação e o Tribunal de Justiça do Estado do Paraná (TJ-PR), representado na cidade pelo Fórum, na jurisdição das Varas Criminais e da Infância e Juventude de Umuarama. “O objetivo é apoiar as escolas na complementação de conteúdos curriculares relacionados a cidadania, por meio da Cartilha da Justiça em quadrinhos, que em nosso município foi trabalhada com estudantes dos 5º anos”, explicou Mauriza Menegasso.
A participação dos alunos é composta por quatro etapas – apresentação da escrita pela AMB (Associação dos Magistrados do Brasil) e desenhos do cartunista Marcos Vaz, com o protagonismo do personagem ‘Brasilzinho’. Outra etapa foi a visita ao Fórum, onde os estudantes conheceram o magistrado composto por juízes, promotores, delegado e advogado.
Depois da visita, os professores e estudantes planejaram e organizaram uma produção cultural, sobre o tema geral do projeto (Justiça se aprende na escola), do programa nacional ‘Justiça e Cidadania também se aprende na escola’”, explicou a secretária.
Na última terça-feira, 12, professores, alunos e convidados foram reunidos no Centro de Eventos Prefeito Alexandre Ceranto para as duas etapas finais – a apresentação cultural produzida pelos estudantes, e a premiação das redações que melhor se adéquam à temática do projeto.
Todas as ações do projeto foram subsidiadas e acompanhadas pela coordenadora da equipe pedagógica, professora Patrícia Abucarma, e pela nossa coordenadora educacional do componente curricular de História, Maria Aparecida Meira Nakasugui. “O envolvimento dos docentes com o projeto em sala de aula materializou os conceitos estudados no manual e redações que representaram o tema Justiça através dos olhares atentos dos estudantes”, completou Mauriza.
Os objetivos, desenvolvimento a avaliações do projeto, bem como implicações benéficas no crescimento socioeducacional dos alunos, foram destacados nos discursos proferidos pela secretária da Educação de Umuarama e pela juíza Maristela D’aviz, que é coautora em livros jurídicos pela Editora Juruá, como ‘Crimes eleitorais comentados e processo eleitoral’, ‘Lei de Execução Penal Comentada’, ‘Código Penal Comentado’ e ‘Tratado do Direito das Mulheres’.
Mereceu destaque, nos discursos, o comprometimento de toda a equipe pedagógica da secretaria, que teve à frente a coordenadora educacional de História, professora Maria Aparecida Meira, e o apoio da professora Patrícia Abucarma no desenvolvimento do projeto. “Nosso agradecimento especial aos estudantes, professores, coordenadoras pedagógicas e diretoras das escolas participantes, pois sem vocês esse trabalho não teria significado”, acrescentou Mauriza, que representou no evento o prefeito Celso Pozzobom.
A cerimônia foi encerrada com a premiação dos alunos vencedores e as apresentações culturais preparadas pelas escolas de tempo integral. A Escola Benjamin Constant criou e apresentou uma música sobre cidadania; a Escola Evangélica preparou um teatro simulando um júri com bichos (‘O Julgamento do Lobo Mau'); a Escola Maria Augusta do Amaral Picelli fez um ‘jogral’ sobre cidadania e justiça; e a Escola Tempo Integral apresentou um ‘repente’ e ilustrações sobre a temática.
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