A prefeitura de Umuarama acaba de lançar o projeto ‘Abelhas do Amanhã’, uma iniciativa inédita da Secretaria Municipal de Agricultura com apoio da Vigilância Ambiental e do produtor Osmar Teixeira. Neste primeiro momento foram instaladas cinco caixas, em pontos diversos da cidade, abastecidas com um atrativo para as abelhas Apis mellifera (popularmente conhecidas como abelha-europeia ou abelha Europa).
Celso Pozzobom, prefeito de Umuarama, comentou que ele havia idealizado o projeto há alguns anos, mas que por um entrave ou outro, estava parado. “Agora conseguimos reunir uma equipe de profissionais preparados para pôr em prática este programa, que surgiu com o objetivo de garantir a segurança e proteção dos cidadãos, já que nos últimos anos houve o aumento significativo de denúncias da presença de enxames das abelhas com ferrão na região urbana do município”, detalhou.
O secretário de Agricultura e de Meio Ambiente, Waltinho Sucupira, explica que o projeto também tem grande importância na saúde pública, além de ajudar no aumento de produção de abelhas, do mel e seus derivados. “Vale destacar ainda que o Abelhas do Futuro tem como foco incentivar os produtores, em especial os de pequeno porte e as agroindústrias familiares, gerando empregos e renda – o que é um aspecto também interessante para a administração pública”, observa.
As cinco primeiras ‘caixas-armadilhas’ foram instaladas mas avenidas Duque de Caxias (uma próximo ao Colégio Pedro II e outra próximo ao Senac), na Getúlio Vargas (próximo à Praça Miguel Rossafa), na 19 de Dezembro (próximo ao Bosque dos Xetá) e na Dr. Angelo Moreira da Fonseca (próximo à Praça da Bíblia). “Todos os equipamentos foram confeccionados pelo produtor Osmar Teixeira, especialista em apicultura e meliponicultura”, relata a médica-veterinária Mylena Kaori Tutida, da Secretaria Municipal de Agricultura.
O plano é aumentar gradativa e fortemente a quantidade de caixas para atrair as abelhas com ferrão. “Estamos em processo de produção de mais 65 dispositivos para serem instalados já a partir de janeiro de 2025. As abelhas são atraídas por um composto de cera alveolada e feromônio, que é à base de própolis e álcool. Os apetrechos devem ser instalados nos locais com maior número de denúncias de ataques de abelhas com ferrão e em pontos identificados pelos agentes da Vigilância Ambiental”, especifica o engenheiro agrônomo Fabio Cezar Pereira Souza.
Depois que as abelhas são atraídas para a caixa – e lá constroem suas colmeias e produzem mel –, elas [as caixas] são retiradas por profissionais e redistribuídas para os produtores de mel, sendo reinstaladas novamente quantas vezes forem preciso. Aproveito para agradecer o trabalho e a dedicação dos agentes Wesley e André, da Vigilância Ambiental, da veterinária Mylena e do agrônomo Fábio, da Secretaria de Agricultura, e do especialista Osmar Teixeira, mas em primeiro lugar pelo apoio que tivemos do prefeito Celso Pozzobom desde o início do projeto”, afirma Sucupira.
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