O feriado pelo Dia Nacional de Zumbi e da Consciência Negra (20 de novembro) ficou marcado por um grande evento promovido pela Fundação Cultural de Umuarama (FCU), com apoio do governo federal (por meio da Lei Paulo Gustavo) – a segunda edição do ‘Umuafro’, um festival com ações afirmativas em combate ao racismo e o preconceito, além de promover a cultura afro-brasileira.
Além de apoiar o evento, a primeira-dama Dulce e o prefeito Celso Pozzobom prestigiaram as apresentações pessoalmente, ao lado de secretários municipais e demais lideranças. “É importante valorizar as nossas raízes, as diferentes vertentes que formaram a cultura do povo brasileiro, e este evento retrata muito bem tudo isso. A organização fez um bom trabalho”, parabenizou o prefeito.
Foram 14 horas de apresentações, desde elementos do rap, funk, hip-hop e samba, danças e música plural, com instrumentos típicos que fazem a alegria e encantam todas as idades. “Reunimos num só dia toda a força cultural dos negros, que eles carregam com orgulho da culinária à religiosidade, às letras e lutas. O Umuafro vai entrar para a história de Umuarama”, resume Rodrigo Fernandes Pereira, secretário municipal de Cultura.
As ações foram concentradas no Centro de Eventos Prefeito Alexandre Ceranto, com seus mais de 6 mil m² de área, o que permitiu descentralizar as atrações e realizar várias ao mesmo tempo. Foram realizadas atividades dinâmicas e simbólicas, que remetam à conscientização sobre a importância de Zumbi, o líder do Quilombo dos Palmares, lutando pela comunidade escravizada no Brasil Colonial.
“O quilombo tornou-se um símbolo da luta contra a escravidão e da busca por liberdade. Retratamos, em forma de arte, alguns eventos importantes”, conta o diretor da Fundação Cultural, Alessandro Salgado. “Tivemos a cerimônia de abertura com a Banda Municipal 26 de Junho, Bruno Marcos & Coro e Carlos Alves & Ralf Allan, com o espetáculo ‘Olhos Coloridos’, entre outros atrativos”, detalhou.
O Umuafro teve ainda Leonardo Camargo Soares da Cruz, com apresentação Aquilomba; Coletivo União Pela Vida com música e poesia; Escola de Samba Unidos da Vila Tiradentes com ‘Não deixe o Samba Morrer’ e rodas de capoeira; contação da história ‘Escurecendo os fatos’, com Nathália Cristina Freitas da Silva; Edvaldo Eugênio dos Santos e a exposição ‘A Força e a Mágica dos 12 Orixás’ e Samira Brito Madeiro apresentou ‘Vozes da Ancestralidade: O Conto Afro-Brasileiro’. A Escola de Música Soares de Azevedo apresentou oficina de hip hop e roda de capoeira; o professor de dança Neko Quebradeira realizou oficina de axé e o show ‘Dança Afro-Brasileira’; e Mônica Aparecida da Cunha Furlan trouxe sua oficina de capoeira ‘Tradições da Ginga’. André Luis Costa da Silva, com o show de pagode ‘Projeto Resenha 3’ e Gabriel Vieira do Nascimento (CPDC no Quintal) fizeram um ‘esquenta’ para a grande atração do dia, com o rapper paulistano Projota.
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