Um caso de coqueluche foi confirmado em Umuarama, envolvendo uma criança de um ano de vida. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, os primeiros sintomas – tosse persistente – começaram há uma semana, com agravamento progressivo nos últimos quatro dias.
Na última terça-feira, 10, foi coletada uma amostra clínica do paciente e encaminhada para análise no Laboratório Central do Estado (Lacen), que confirmou o diagnóstico. "Assim que o caso foi identificado, a equipe de Vigilância Epidemiológica do município, em parceria com a Atenção Primária, mobilizou esforços para conter a disseminação da doença", explicou o secretário municipal de Saúde, Edson dos Santos Souza.
Entre as ações implementadas, a criança infectada foi colocada em isolamento para evitar o contágio de outros indivíduos e as pessoas próximas, que não apresentaram sintomas, receberam a vacina como medida preventiva. Os principais cuidados recomendados são isolamento domiciliar do paciente, bloqueio vacinal e informação à população, "por isso vamos reforçar as campanhas educativas para alertar sobre os riscos da coqueluche e a importância da vacinação", acrescentou.
De acordo com o secretário Edson Souza, o município está atuando de forma preventiva para evitar a disseminação da doença. "Estamos mobilizando nossas equipes e implementando todas as medidas de bloqueio necessárias. A coqueluche é uma doença grave, mas pode ser controlada caso a população siga as orientações de vacinação e busque atendimento médico logo no início dos sintomas", declarou.
A coordenadora da Vigilância Epidemiológica, Priscila Baraviera, ressaltou a importância da conscientização coletiva. "A vacinação é a principal ferramenta para evitar surtos de coqueluche. Além disso, estamos monitorando de perto os contatos desse caso e reforçando as orientações de prevenção à população. Contamos com a colaboração de todos", reforçou.
A coqueluche é uma doença infecciosa causada pela bactéria Bordetella pertussis. Altamente contagiosa, afeta principalmente o sistema respiratório e provoca crises de tosse intensa, seguidas de dificuldade para respirar e, em alguns casos, vômito. Em bebês a coqueluche pode ser grave, levando a complicações como pneumonia, convulsões e, em situações mais severas, à morte.
A principal medida de controle da coqueluche é a imunização. O esquema vacinal recomendado pelo Ministério da Saúde no Brasil inclui as doses Pentavalente (aos 2, 4 e 6 meses de vida); DTP (tríplice bacteriana), aos 15 meses e aos 4 anos; e a DTPa (acelular) para gestantes, aplicada a partir da 20ª semana de gestação, que protege tanto a mãe quanto o bebê nos primeiros meses de vida.
"A vacinação não apenas protege o indivíduo imunizado, mas também reduz a circulação da bactéria na comunidade, beneficiando aqueles que não podem ser vacinados, como recém-nascidos ou pessoas com contraindicações", acrescentou a enfermeira Priscila.
Situação no município e orientações à população
Embora este seja o primeiro caso confirmado em Umuarama neste período, as autoridades estão em alerta. O caso serve como um lembrete para a necessidade de manter o calendário vacinal atualizado, especialmente em crianças e gestantes.
A população é orientada a buscar atendimento médico em caso de tosse persistente e dificuldade para respirar. Além disso, pais e responsáveis devem verificar se as vacinas dos filhos estão em dia. As unidades de saúde do município estão disponíveis para consultas e atualização das carteiras de vacinação.
A ocorrência em Umuarama reforça o papel da vacinação como a melhor estratégia para prevenir surtos e proteger os mais vulneráveis. A colaboração da população com as medidas preventivas e o atendimento às orientações da Secretaria de Saúde são essenciais para garantir a segurança coletiva.
De acordo com a Secretaria de Saúde, novas ações educativas serão implementadas nos próximos dias para manter a comunidade informada e protegida.
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