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Umuaramense é uma entre as mais de 20 vítimas de casal idoso estelionatário

Umuaramense é uma entre as mais de 20 vítimas de casal idoso estelionatário

14/02/2025 às 10h30 Atualizada em 14/02/2025 às 13h30
Por: Alex Miranda
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Uma mulher moradora de Umuarama, que tem propriedade no estado do Mato Grosso do Sul, foi uma das cerca de 25 vítimas de um casal estelionatário que prometia a construção de casas pré-fabricadas em madeira, mas não as entregava. Em alguns casos apenas o alicerce era construído e a obra era depois, abandonada.

A moradora de Umuarama disse que teve um prejuízo de R$ 70 mil e registrou uma queixa na Delegacia de Polícia.

O casal dono da empresa de construção de casas de madeira sediada em Bonito/MS, foi preso por aplicar golpe da “casa pré-fabricada”. Eles prometiam aos compradores a entrega de moradia em madeira num prazo de 100 dias úteis, mas nunca terminam as obras e ainda cobravam adiantado.

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Informações da Delegacia de Polícia do município são de que os estelionatários aplicavam esse tipo de golpe de forma reiterada em outras cidades do Estado e até nos Estados de São Paulo, Paraná e Goiás. Identificados apenas pelas iniciais, G.M.L. (69) e M.F.S.C. (57) foram presos durante ação "Fake House", desenvolvida na última terça-feira (11).

Os policiais cumpriram mandados de busca e apreensão na residência alugada por eles em Bonito e no galpão onde, em tese, segundo a Polícia Civil, funcionaria a empresa. “Os contratantes realizavam o pagamento de uma entrada e parcelavam em poucas vezes o restante do valor. As vítimas realizam os pagamentos sob ameaça de terem a obra paralisada e não entregue pelos investigados”, disse a polícia em nota.

A investigação começou no dia 5 de fevereiro, quando foi registrado o primeiro boletim de ocorrências contra eles. A vítima, naquela ocasião, relatou que o casal estava vendendo casas pré-fabricadas de madeira, cobrando valores adiantados, porém não realizando a construção das obras e nem pagando os funcionários ou fornecedores.

Durante o cumprimento dos mandados no galpão da empresa, não havia nenhum empregado trabalhando. Foram encontradas apenas poucas peças de madeiras e algumas máquinas.

Houve a apreensão de três celulares, notebook, diversos contratos, recibos e desenhos de plantas realizadas à mão. “A maior parte dos documentos apreendidos foram encontrados embalados e guardados em caixas, aparentando que o casal deixaria o local em breve”, cita a nota policial.

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