Participe do nosso grupo no Whatsapp Uma mulher moradora de Umuarama, que tem propriedade no estado do Mato Grosso do Sul, foi uma das cerca de 25 vítimas de um casal estelionatário que prometia a construção de casas pré-fabricadas em madeira, mas não as entregava. Em alguns casos apenas o alicerce era construído e a obra era depois, abandonada.
A moradora de Umuarama disse que teve um prejuízo de R$ 70 mil e registrou uma queixa na Delegacia de Polícia.
O casal dono da empresa de construção de casas de madeira sediada em Bonito/MS, foi preso por aplicar golpe da “casa pré-fabricada”. Eles prometiam aos compradores a entrega de moradia em madeira num prazo de 100 dias úteis, mas nunca terminam as obras e ainda cobravam adiantado.
Informações da Delegacia de Polícia do município são de que os estelionatários aplicavam esse tipo de golpe de forma reiterada em outras cidades do Estado e até nos Estados de São Paulo, Paraná e Goiás. Identificados apenas pelas iniciais, G.M.L. (69) e M.F.S.C. (57) foram presos durante ação "Fake House", desenvolvida na última terça-feira (11).
Os policiais cumpriram mandados de busca e apreensão na residência alugada por eles em Bonito e no galpão onde, em tese, segundo a Polícia Civil, funcionaria a empresa. “Os contratantes realizavam o pagamento de uma entrada e parcelavam em poucas vezes o restante do valor. As vítimas realizam os pagamentos sob ameaça de terem a obra paralisada e não entregue pelos investigados”, disse a polícia em nota.
A investigação começou no dia 5 de fevereiro, quando foi registrado o primeiro boletim de ocorrências contra eles. A vítima, naquela ocasião, relatou que o casal estava vendendo casas pré-fabricadas de madeira, cobrando valores adiantados, porém não realizando a construção das obras e nem pagando os funcionários ou fornecedores.
Durante o cumprimento dos mandados no galpão da empresa, não havia nenhum empregado trabalhando. Foram encontradas apenas poucas peças de madeiras e algumas máquinas.
Houve a apreensão de três celulares, notebook, diversos contratos, recibos e desenhos de plantas realizadas à mão. “A maior parte dos documentos apreendidos foram encontrados embalados e guardados em caixas, aparentando que o casal deixaria o local em breve”, cita a nota policial.
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