O trabalho intensificado de inspeção e vistorias no sistema de esgotamento sanitário, iniciado em janeiro deste ano em Pontal do Paraná, já identificou que 832 imóveis dos 1.991 visitados apresentam algum tipo de irregularidade. Eles receberam notificação e terão prazo para regularizar as suas instalações internas até a rede coletora de esgoto.
Entre as principais irregularidades encontradas está a falta ou a instalação inadequada da caixa de gordura, o que foi identificado em 483 dos imóveis. A gordura é uma das principais causas de obstrução das tubulações, provocando entupimentos, vazamentos, refluxo do esgoto para dentro dos imóveis e extravasamento em vias públicas.
Outra situação bastante preocupante foi a de que 236 imóveis canalizam a água da chuva na rede coletora de esgoto. Isso compromete o sistema de coleta, transporte e a eficiência do tratamento.
Nas vistorias, foi constatado ainda que 48 imóveis não foram ligados ao sistema de coleta e tratamento do esgoto, mesmo tendo a rede e os dispositivos disponíveis para a interligação. Outros 20 domicílios lançam parte do seu esgoto em outras tubulações ou corpos receptores.
O diretor de Operações da Sanepar, Sérgio Wippel, diz que todo esse trabalho e esforço têm por finalidade a melhoria da eficiência operacional e a redução dos impactos causados, principalmente em dias de chuva, nos sistemas de drenagem e na operação e manutenção dos sistemas de coleta e tratamento do esgoto.
“O sistema operando adequadamente traz benefícios para todos. Para a Sanepar, que consegue coletar, transportar e tratar o esgoto com tranquilidade, para a cidade, que tem reduzidos os riscos de contaminação ambiental, e para a comunidade, que terá seu esgoto afastado, tratado e sem perigo de refluxos ou extravasamentos”, destaca.
GALERIAS COM PROBLEMAS – Outra ação ambiental executada foi a do telediagnóstico nas galerias de águas pluviais nos balneários de Praia de Leste, Santa Terezinha, Canoas, Ipanema e Shangri-lá, feita pela Sanepar em apoio aos municípios litorâneos. Com equipamentos de filmagem, as equipes da Companhia percorreram cerca de 10 quilômetros das galerias que coletam a água da chuva, chamadas de galerias de águas pluviais, onde foram identificados pontos obstruídos, com assoreamento ou sem caimento, fissuras e infiltrações e locais com caixas sem ligações adequadas.
Nos trechos assoreados, com areia ou com obstrução de passagem, a Sanepar utilizou caminhões hidrojateadores para a desobstrução, garantindo que o fluxo da água voltasse à normalidade. Os trechos identificados com fissuras, infiltrações ou outros problemas foram apontados para ações das equipes das prefeituras municipais.
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