Os corpos de duas crianças, uma de 2 e outra de 3 anos de idade, vítimas de um incêndio na última semana, seguem no Instituto Médico Legal (IML) de Umuarama. Até a manhã desta quarta-feira, 12, não haviam sido oficialmente identificados.
apesar de a polícia já ter conhecimento de suas identidades, os corpos seguem no IML aguardando a aferição de material genético coletado para exames de DNA. Enquanto este exame não for concluído, os corpos devem permanecer no refrigerador.
A mulher, irmã e mãe das crianças, que chegou a ser presa por força de ordem judicial, sob acusação de homicídio culposo, foi ouvida e posteriormente liberada e responderá à acusação em liberdade.
As duas crianças fazem parte de uma família paraguaia, onde alguns dos integrantes estavam trabalhando na colheita de mandioca, na cidade de Tapira, quando a tragédia aconteceu.
Somente a mulher detida (que não teve sua identidade revelada) é que estava no imóvel e seria a pessoa responsável por elas.
Investigadores da Polícia Civil de Tapira e de Cidade Gaucha, prenderam em flagrante a mulher de 19 anos, irmã e mãe dos meninos de 2 e 3 anos de idade. Ela foi acusada de duplo homicídio culposo.
A prisão acontece no final da manhã da sexta-feira (7), depois que um incêndio tomou conta da residência onde vivia a família.
Conforme os policias, a mulher estava na casa no momento do incêndio. Ao ser questionada sobre o caso, ela entrou em contradições.
Os corpos das crianças permanecerão por um período que varia entre 30 e 60 dias no IML de Umuarama, até o resultado do exame de DNA. Somente depois é que serão liberadas para os atos fúnebres.
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