Um novo levantamento da International Society of Sports Nutrition (ISSN), publicado em fevereiro de 2025, reuniu mais de 680 estudos científicos que reforçam a segurança do uso da creatina em todas as idades. O estudo aponta que a creatina é um dos suplementos mais estudados no mundo, sendo amplamente reconhecida por seus benefícios na performance esportiva, na força muscular e na saúde geral.
Para Yuri Abreu, CEO da Soldiers Nutrition, marca de suplementos e uma das líderes em creatina no Brasil, os estudos recentes não apenas desmistificam preocupações sobre possíveis efeitos adversos, mas também ampliam as possibilidades de uso da creatina para a saúde, indo além dos benefícios já conhecidos para os músculos.
O que a ciência diz?
A creatina é um composto natural presente no corpo humano, sendo armazenada principalmente nos músculos e no cérebro. Seu papel é fundamental na produção de energia, favorecendo desde o desempenho físico até funções cognitivas e metabólicas.
"O potencial da creatina ainda está sendo descoberto. Os estudos reunidos pela ISSN mostraram que doses diárias de 2 a 4 gramas de creatina potencializam a força muscular, a saúde do cérebro e a cognição. Mesmo quantidades acima de 1,5 g já estão associadas ao ganho de massa muscular e ao aumento da força na juventude", contou Yuri Abreu, CEO da Soldiers Nutrition.
Além disso, evidências apontam que o déficit de creatina pode estar associado a problemas de saúde. Dados do banco National Health and Nutrition Examination Survey (NHANES) analisados no levantamento apontaram que a ingestão insuficiente de creatina (menos de 0,95 g/dia) está associada a pior desempenho em testes cognitivos entre adultos acima de 60 anos. Além disso, em um grupo de 1.500 adultos com mais de 65 anos, 70% consumiam menos creatina do que o recomendado, e essa baixa ingestão foi associada a um maior risco de angina e problemas hepáticos. Esses achados reforçam a importância da creatina na saúde dos idosos.
Para o empresário por trás da Soldiers Nutrition, uma das líderes do mercado de suplementos no Brasil, isso mostra como o uso da creatina não traz benefícios apenas para a prática de exercícios físicos e força muscular, mas também para a saúde em geral da população.
"O que vemos hoje é um enorme volume de evidências científicas demonstrando que a creatina não só é segura, como pode ser um diferencial para a saúde em todas as fases da vida", reforça Yuri Abreu.
Creatina é segura, confirma levantamento
O relatório da International Society of Sports Nutrition (ISSN) reforça que a creatina não deve ser restringida, pois não há evidências que comprovem riscos para crianças e adolescentes. No levantamento, a ISSN aponta que os 680 estudos clínicos revisados por pares analisaram a suplementação de creatina desde os anos 1970, com mais de 12.800 participantes, incluindo bebês, idosos e grupos clínicos, e não apresentaram eventos adversos significativos.
Segundo a ISSN, pelo contrário, a creatina pode contribuir para:
Outro ponto levantado pelos especialistas é que a alimentação moderna pode ser deficiente em creatina, especialmente para vegetarianos e veganos. Como carne e peixe são as principais fontes naturais desse nutriente, a suplementação funciona como uma alternativa.
O futuro da creatina
No levantamento, a ISSN destaca a importância da discussão sobre a da creatina ser baseada na ciência e não em especulações. Com décadas de estudos clínicos e um histórico de segurança comprovado, a organização reforça que a creatina segue sendo um dos suplementos mais eficazes e benéficos disponíveis.
Segundo a ISSN, atletas, idosos, jovens e até mesmo pacientes com doenças metabólicas podem ter na creatina um aliado essencial da saúde. "Se queremos falar de saúde, performance e longevidade, precisamos entender que a creatina tem um papel fundamental nisso tudo", conclui Yuri Abreu.
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