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Plínio Valério defende ampliação de acesso a mamografia no SUS

O senador Plínio Valério (PSDB-AM) defendeu, em pronunciamento nesta quarta-feira (26), um projeto de lei de autoria dele que garante a mulheres a ...

26/03/2025 às 22h55
Por: Redação Fonte: Agência Senado
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 - Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado
- Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

O senador Plínio Valério (PSDB-AM) defendeu, em pronunciamento nesta quarta-feira (26), um projeto de lei de autoria dele que garante a mulheres a partir dos 40 anos o direito à mamografia anual para rastreamento do câncer de mama no Sistema Único de Saúde (SUS). A proposta ( PL 499/2025 ) está em análise na Comissão de Assuntos Sociais (CAS).

Segundo o senador, atualmente o Ministério da Saúde indica a realização do exame em mulheres a partir de 50 anos, o que ele considera prejudicial. Essa limitação, afirmou, coloca vidas em risco, e a detecção precoce aumenta as chances de tratamento eficaz.

— O que os especialistas dizem? Que dos novos casos surgidos, 25% são detectados em mulheres de 40 a 50 anos. Em outras palavras, caso limitemos a realização de mamografia a idades mais avançadas, condenaremos à morte centenas de mulheres brasileiras mais jovens, que não terão (veja a irresponsabilidade!) direito à detecção precoce da doença — disse.

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Plínio Valério citou o Instituto Nacional de Câncer (Inca), que estima 73.610 novos casos anuais da doença no Brasil entre 2023 e 2025. No Amazonas, seu estado, 23 novos diagnósticos são registrados por mês, de acordo o parlamentar. Ele destacou a criação do Centro de Prevenção ao Câncer de Colo de Útero no Amazonas, financiado com R$ 6 milhões em emendas parlamentares.

— Não é preciso ser um especialista para saber que a mamografia é capaz de identificar alterações suspeitas de câncer antes do surgimento dos sintomas, ou seja, antes mesmo que seja percebida qualquer alteração nas mamas pela mulher ou pelo médico. Trata-se, portanto, de exame essencial, com vista à detecção precoce, ao aumento das chances de sucesso do tratamento e à redução da mortalidade — afirmou.

O senador argumentou que restringir o exame para reduzir custos com atendimento é um erro, pois o tratamento da doença avançada é mais caro. Ele disse ter recebido informações de que o governo pode voltar atrás na decisão, mas defendeu a necessidade de uma lei para garantir o direito ao exame.

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