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Federação das APAEs do PR repudia ação contra escolas especiais

A ação questiona a constitucionalidade de Leis Estaduais que asseguram o apoio do Governo à educação especial oferecida por instituições filantrópicas

16/05/2025 às 09h00
Por: Alex Miranda
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Divulgação
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A Federação das APAEs do Estado do Paraná, que representa 343 escolas especializadas, entre elas a APAE de Umuarama, e atende mais de 40 mil pessoas com deficiência intelectual e múltipla em todo o estado, manifestou repúdio à Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) protocolada no STF pela Federação Brasileira das Associações de Síndrome de Down.

A ação questiona a constitucionalidade de duas Leis Estaduais que asseguram o apoio do Governo do Paraná à educação especial oferecida por instituições filantrópicas, como as APAEs. Para a Federação, a iniciativa desconsidera a realidade de milhares de famílias que, com base em avaliações técnicas e no melhor interesse de seus filhos, optam pelo ensino especializado.

A entidade ressalta que o direito à educação especial está garantido na Constituição, e reforçado pela Convenção Internacional sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência – norma com status constitucional no Brasil. O tratado internacional não proíbe escolas especializadas, mas sim assegura a liberdade de escolha, dignidade e personalização do ensino.

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Com mais de 50 anos de atuação em Umuarama, a APAE do município oferece atendimento educacional através de seus 115 colaboradores, que integram os setores de serviços gerais, pedagógico (com professores e coordenadores) e técnicos dos setores de setor da saúde e de assistência social.

Pais de crianças com Síndrome de Down que tem filhos na Apae de Umuarama iniciaram uma manifestação com a gravação de vídeos mostrando qual a importância do trabalho desenvolvido no município pela Associação. Todo este material será enviado ao Ministro Dias Tófolli do STF.

A Federação das APAEs publicou uma nota oficial reafirmando seu compromisso com a defesa da educação de qualidade em todos os formatos e convoca a sociedade, o poder público e os órgãos de controle a se posicionarem contra modelos únicos e excludentes. A mensagem é clara: “Educação especial é direito. Inclusão se faz com respeito à diversidade”.

 

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