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MST monta QG em propriedade rural na Estrada Divisora em Umuarama

Direção afirma que a instalação do acampamento não visa a produção agrícola, mas sim pressionar o Governo a desapropriar terras em Umuarama

06/06/2025 às 10h00
Por: Alex Miranda
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Ilustrativa
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Um grupo de integrantes do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) se instalou em uma propriedade na região da Estrada Divisora ontem (quinta-feira 5). A área está localizada dentro dos limites do município de Umuarama, perto da Vila Três Placas, divisa com Maria Helena.

Um dos líderes do movimento no Paraná, Ireno Prochnow, de 73 anos, está em Umuarama e disse que a instalação do acampamento não visa a produção agrícola, mas sim pressionar o Governo Federal para desapropriar terras em Umuarama e municípios da região.

Ireno explicou também que a terra onde está sendo montado o acampamento é de um membro do MST, José Cosme Dionísio Ferreira, de 53 anos. Ele produz mandioca e milho nessa propriedade, considerada de posse, há 12 anos. O grupo que se instalou no local arrendou a propriedade. Na tarde de ontem já havia dezenas de barracos montados na localidade e carros com famílias chegavam a todo momento.

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A Polícia Militar de Umuarama foi até o local e a assessoria de comunicação divulgou por volta das 12h que havia informações sobre um novo acampamento do MST. Em nota o 25º Batalhão afirma que a avaliação sobre as condições em que o grupo se instalou no local ainda está em processo de avaliação. Até o final da tarde de ontem a situação seguia pacífica.

Nota da PM

Na noite de ontem, o comandante do 25º Batalhão da Polícia Militar de Umuarama, Tenente Coronel Claudio Roberto salientou que a área estava ocupada por cerca de 30 pessoas apenas, todos integrantes do MST e que se trata se de área já desapropriada, fato que fora apurado apenas depois de uma conversa com o antigo proprietário. “Mantivemos contato telefônico com a liderança que informou não ser o objetivo deles invadirem propriedades particulares e aguardarão o Incra desapropriar outra propriedade para que possam ocupar legalmente”, encerra o comandante.

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