Dificuldade na coleta de impressões atrasa liberação do corpo de mulher encontrada em represa

Não bastassem as 48 horas de angústia da família de Maria Aparecida Correia, que aguardava informações sobre o paradeiro da mulher de 79 anos de idade, desaparecida desde a manhã do domingo (29), agora vem a demora na liberação do corpo encontrado em uma represa nas proximidades da residência onde ele morava, no Parque Dom Bosco.

Papiloscopistas do Instituto de Criminalística iniciaram na tarde de hoje a coleta de impressões digitais para uma oficialização da identidade da mulher. Só desta maneira é que o corpo pode ser liberado para que a família dê início aos atos fúnebres.

Segundo os peritos, o fato de a mulher ser idosa e ter permanecido com o corpo submerso por pelo menos 48 horas, tem dificultado na coleta de material suficiente para a identificação oficial. O trabalho está sendo aprimorado e amanhã acredita-se que o resultado oficial possa ser repassado ao Instituto Médico Legal (IML) para que dê início ao processo de liberação do corpo aos familiares.

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A localização

Depois de 48 horas de buscas o corpo da mulher desaparecida foi localizado na manhã desta terça-feira (1), em um pesqueiro na rua Dom Eugênio, nos fundos do Parque Dom Bosco, bairro onde ela morava com a família. O corpo de Maria Aparecida Correia de 79 anos estava dentro da represa, que precisou ser esvaziada.

Imagens de câmeras de monitoramento da região, que foram rastreadas pelo Corpo de Bombeiros, mostraram que a mulher entrou no pesqueiro logo depois que saiu de casa. Segundo informações colhidas no local, o proprietário do pesqueiro teria ouvido muitos latidos dos cachorros ainda no domingo pela manhã, mas não imaginou que poderia se tratar de uma situação como aquela.

Ele acredita que os latidos dos cães podem ter assustado a idosa, que acabou entrando ou caindo na represa de peixes. Foi necessário esvaziar o tanque para que o corpo de dona Maria fosse localizado.

Antes disso, um cão farejador do Corpo de Bombeiros de Londrina foi designado para Umuarama, especialmente no auxílio às buscas. Este cão foi o responsável por indicar a suspeita de que o corpo estaria submerso na represa. Logo após a indicação, equipes realizaram buscas de barco, mas sem sucesso no final da tarde da segunda-feira (30). Os trabalhos foram encerrados à noite e pela manhã, com o esvaziamento da represa, foi possível encontrar o corpo da mulher.

No IML de Umuarama, um exame de necropsia foi feito e o laudo foi enviado à autoridade policial que investiga o caso.