Diego Soares Ribeiro está sendo julgado hoje (4), no Fórum de Umuarama, sob a acusação de ter assassinado a tiros Jurandir Francisco Rocha. O crime ocorreu no dia 6 de agosto de 2024, em plena luz do dia, no Conjunto Residencial Sonho Meu.
De acordo com a denúncia do Ministério Público, o homicídio foi cometido com motivação torpe, classificada como “ignóbil, vil e repugnante”, e teria sido impulsionado por vingança. A vítima, segundo os autos, teria feito uma brincadeira considerada ofensiva por Diego, o que teria dado início a uma série de ameaças de morte nos dias que antecederam o crime.
O assassinato aconteceu no início da tarde, na Rua Frei José de Santa Rita Durão, próximo à residência da vítima. Testemunhas relataram que Diego aguardou Jurandir e, ao encontrá-lo, efetuou disparos que atingiram o tórax e o abdômen da vítima. Jurandir não resistiu aos ferimentos e morreu no local. A causa da morte foi confirmada como hemorragia aguda por perfurações de projéteis de arma de fogo, conforme o laudo de necropsia.
Ainda segundo o inquérito policial, Diego havia procurado a vítima em sua casa por pelo menos duas vezes nos dias anteriores ao crime, chegando a ameaçá-la enquanto portava uma arma de fogo. Em uma dessas ocasiões, Jurandir conseguiu fugir e só retornou à residência no dia seguinte – quando foi surpreendido e morto.
Após o homicídio, o acusado, que também se feriu, pois foi alvejado por tiros deflagrados pela vítima, foi preso em flagrante. Com ele, a polícia apreendeu um revólver calibre .32 da marca Taurus, com a numeração raspada. A arma continha quatro munições deflagradas e duas intactas. Perícias papiloscópicas e balísticas confirmaram o uso da arma no crime.
Diego Soares Ribeiro responde por homicídio qualificado e porte ilegal de arma de fogo. O julgamento começou às 9h, e deverá contar com a presença de familiares da vítima, representantes do Ministério Público e da defesa. A expectativa é de que o julgamento se estenda ao longo do dia.
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