O último Levantamento de Índice Rápido para Infestação pelo Aedes aegypti (Liraa) apurado pelo serviço de Vigilância em Saúde Ambiental, da Secretaria Municipal de Saúde, classificou Umuarama com risco médio para disseminação da dengue, com índice geral de 1,4% – enquanto o ideal seria abaixo de 1%, conforme recomenda a Organização Mundial da Saúde (OMS).
A coleta de dados, finalizada no início de julho, colocou algumas regiões da cidade em situação de alto risco devido à grande presença de larvas do mosquito – o que exige um cuidado maior da população, que deve eliminar possíveis criadouros em recipientes que podem armazenar água parada.
É o caso do Jardim Belvedere, onde 9,7% dos imóveis visitados contavam com focos larvários, bem como a Zona 2 e a região do Lar Rotary (7,7%), e o Jardim Los Angeles (6,5%). Altos índices também foram registrados no Jardim Jaborandy (5,3%), no Jardim Arco-Íris (4,3%) e na Praça dos Xetá.
As localidades Colégio Monteiro Lobato, Parque Jabuticabeiras, Parque Belo Monte, Jardim das Garças, Escola Paulo Freire, Parque Primeiro de Maio, Parque do lago, Parque Bandeirantes, jardins União, Vila Rica e Canadá, Conjunto Ouro Branco e Igreja São José Operário tiveram índice variando entre 2,1% e 3,8%. Nas outras 42 localidades da cidade o índice ficou em 0%.
Na avaliação por unidade básica de saúde (UBS), a situação mais crítica foi apontada no Ouro Branco (3,7%), Centro de Saúde Escola (3,1%) e Jardim União/Cohapar I (2,9%). Com índices entre 0,6% a até 2,4% ficaram as regiões das UBS Bem-Estar, Jardim Cruzeiro/Cohapar III, Cidade Alta, Jardim Panorama, Jabuticabeiras, Sonho Meu, 1º de Maio, Industrial, Guarani/Anchieta e Posto Central. Cinco unidades de saúde tiveram índice zero.
De acordo com a coordenadora da Vigilância Ambiental, Regiani Santos, o município fará intensificará as ações nos bairros com maior infestação, mas é importante que a população faça o ‘dever de casa’, mantendo seus quintais limpos e eliminando todo material que possa acumular água parada. “Toneis de água, pneus, calhas entupidas, pratinhos de plantas, brinquedos velhos, tudo isso merece atenção. Esses recipientes podem abrigar focos de reprodução do mosquito”, alertou.
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