Uma iniciativa inovadora e saborosa transformou a rotina dos 28 alunos do 3º ano da Escola Municipal Paulo Freire. Com um projeto pedagógico envolvente, a professora Vanessa Lopes Gardim e os estudantes mergulharam numa verdadeira jornada educativa para compreender o caminho que os alimentos percorrem, desde o campo até chegarem à mesa do consumidor.
A professora Vanessa contou com o apoio e empenho da diretora Cleudimar Ponce Guijo Rissato para conseguir as visitas e envolvimento da comunidade escola, além do apoio pedagógico da coordenadora Suely Maria de Souza.
Para reforçar a conexão entre as zonas rural e urbana, o projeto propôs atividades teóricas e práticas, despertando a curiosidade e promovendo a valorização do trabalho no campo. Em sala de aula, os professores iniciaram com explicações sobre a cadeia produtiva dos alimentos, complementadas por vídeos educativos que abriram as portas para a vivência no mundo real.
A parte mais aguardada do projeto foram as visitas de campo. A primeira parada foi no Colégio Agrícola Estadual de Umuarama, onde os estudantes observaram a ordenha de vacas, recolheram ovos no galinheiro e acompanharam o cultivo de hortaliças. O encantamento se ampliou com a visita ao apiário da Universidade Estadual de Maringá (UEM), onde viram de perto colmeias de abelhas sem ferrão e aprenderam sobre a produção de mel e própolis.
Os alunos também acompanharam a colheita da mandioca diretamente no campo e, posteriormente, visitaram a fecularia Amifec Alimentos, na cidade vizinha de Maria Helena, onde testemunharam o processo completo de transformação da raiz em fécula, tapioca granulada e mistura para pão de queijo.
No encerramento do projeto os estudantes tiveram uma roda de conversa em sala de aula, refletindo sobre tudo que aprenderam. O momento culminante foi a preparação coletiva de pão de queijo e pudim de tapioca, utilizando ingredientes que eles mesmos viram ser produzidos — uma forma lúdica e deliciosa de celebrar o aprendizado.
O projeto envolveu cerca de 150 pessoas, entre estudantes, professores, equipe escolar, especialistas e familiares, destacando-se como uma ação colaborativa e transformadora. Mais do que ensinar, a proposta buscou despertar nos alunos a valorização do trabalho rural, o respeito aos alimentos e a consciência sobre a origem do que é consumido diariamente.
“Ver a empolgação deles ao vivenciarem cada etapa foi emocionante. É esse tipo de experiência que marca para a vida toda”, destacou a professora Vanessa. A Escola Paulo Freire demonstrou, mais uma vez, o poder de uma educação conectada com a realidade e a formação cidadã de seus alunos, pois entender de onde vem o alimento é aprender a valorizar quem o produz.
“O apoio e a dedicação de todos foram fundamentais para proporcionar uma experiência educativa inesquecível para nossos estudantes, uma iniciativa que incentivamos e apoiamos em todas as unidades educacionais”, complementou a secretária municipal de Educação, Letícia Labiak Pereira.
A realização deste projeto só foi possível graças à colaboração de diversas instituições e órgãos parceiros. A Escola Municipal Paulo Freire agradece imensamente à Prefeitura de Umuarama, Secretaria Municipal de Educação, setor de Transporte Escolar, Universidade Estadual de Maringá (UEM), Colégio Agrícola de Umuarama, Amifec Alimentos e Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
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