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Umuarama conta com um serviço multiprofissional especializado para atender pessoas autistas, oferecido pela Secretaria Municipal de Saúde por meio do Sistema Único de Saúde (SUS). O Instituto de Atendimento ao Indivíduo com Transtorno do Espectro Autista (IAITEA) começou a funcionar em setembro de 2024 com a missão de fornecer um espaço terapêutico especializado e humanizado para pessoas com TEA, contribuindo para sua autonomia e qualidade de vida.
O atendimento começou com oito pacientes modelos. Em novembro de 2024 eram 45 pessoas em atendimento e atualmente são 92 pacientes, entre crianças, adolescentes e adultos. Com o novo credenciamento aberto para contratação de atendentes terapêuticos, musicoterapeuta e terapeutas ocupacionais, será possível receber mais 130 novos pacientes.
Trata-se de um grande avanço, segundo a coordenadora do IAITEA, Dayse Valéria Moreira André. Além da oferta de terapias com equipe multiprofissional, o instituto conta com psicoterapia para pacientes com mais de 13 anos e atualmente iniciou o atendimento com psicoterapia, voltado aos familiares dos pacientes.
“Cuidar de uma pessoa com TEA pode ser uma experiência intensa e a psicoterapia oferece um espaço seguro para processar sentimentos, desenvolver estratégias e fortalecer o bem-estar de todos na família”, acrescenta.
Os objetivos centrais são avaliar as necessidades específicas das pessoas com TEA, oferecer intervenções baseadas na Análise do Comportamento Aplicada (ABA), promover a capacitação de profissionais, apoiar e informar as famílias e divulgar conhecimento científico sobre o transtorno.
O atendimento envolve uma equipe interdisciplinar com profissionais especializados nas áreas de saúde, educação e assistência social, psicólogos, terapeutas ABA, fisioterapeutas, fonoaudiólogos, psicomotricistas, psicopedagogas, médico, nutricionista, musicoterapeuta, assistente social e terapeuta ocupacional.
Os serviços são gratuitos e integrados à rede pública de saúde. A Unidade Básica de Saúde (UBS) é a porta de entrada para o atendimento, explica a coordenadora. É a partir da indicação da UBS que são feitos os encaminhamentos para avaliação e diagnóstico especializado. “Com o diagnóstico é feito o cadastramento da pessoa no instituto”, acrescenta Dayse André.
Conforme a secretária de Saúde, Lisbeth Scanavaca, o IAITEA busca tornar-se referência nacional em atendimento, ensino e pesquisa em autismo, “promovendo inclusão e inovação com respeito aos direitos humanos, ética profissional e transparência”, disse, além do compromisso com a inclusão e a acessibilidade, qualidade no atendimento e inovação científica.
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