A cidade de Umuarama recebeu a visita da presidente do Tribunal de Justiça do Paraná (TJPR), desembargadora Lídia Maejima, a primeira mulher a assumir o cargo na história do Judiciário paranaense. Empossada em fevereiro, ela cumpre o desafio de comandar a instituição no biênio 2025/2026, após mais de quatro décadas de dedicação à magistratura.
A desembargadora veio ao município em visita institucional e para avaliar os trabalhos da Comarca. Ao lado de servidores e magistrados locais, participou do evento Conexão Encoraj, realizado na sala do júri do Fórum, onde ouviu sugestões e propostas para aprimorar a prestação jurisdicional. O objetivo do encontro foi aproximar a administração do Tribunal da realidade enfrentada diariamente pelos profissionais que lidam diretamente com os cidadãos.
Antes da atividade no Fórum, Lídia Maejima foi recebida pelo prefeito Fernando Scanavaca, que lhe deu as boas-vindas em nome da população de Umuarama. O chefe do Executivo destacou a atenção que o TJPR tem dado à cidade e à região, além de recordar que conheceu a magistrada ainda nos tempos em que ela atuava como juíza na Comarca de Pérola. “É uma honra receber a primeira mulher presidente do Tribunal de Justiça do Paraná, que carrega consigo uma trajetória exemplar e um compromisso firme com a modernização e humanização da Justiça”, afirmou.
Natural de uma família simples, a desembargadora construiu sua carreira com disciplina e dedicação. Ingressou na magistratura nos anos 1980, passando por diversas comarcas do interior até ser promovida à capital, onde se destacou pela atuação em áreas complexas. Reconhecida pelo perfil técnico e pelo diálogo com diferentes setores, Lídia Maejima conquistou respeito dentro e fora do Judiciário, tornando-se referência para outras mulheres que buscam espaço em cargos de liderança.
Ao assumir a presidência do TJPR, a desembargadora ressaltou o compromisso de fortalecer a eficiência da Justiça, investir em tecnologia, valorizar servidores e ampliar a acessibilidade dos serviços ao cidadão. Sua presença em Umuarama reforça esse propósito de proximidade e diálogo, sinalizando uma gestão voltada para resultados práticos e para a construção de uma Justiça mais ágil e inclusiva.
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