Réu é julgado em Umuarama por homicídio brutal ligado ao tráfico de drogas

Está em andamento nesta sexta-feira (3), no Fórum de Umuarama, o julgamento de Gederson Neves de Brum, de 33 anos, conhecido como “Marialva”. Ele responde por um homicídio qualificado, com requintes de crueldade, e ocultação de cadáver, em um crime que teria sido motivado por uma dívida relacionada ao tráfico de drogas. O caso, ocorrido em outubro de 2023, chocou moradores do bairro Jardim Alvorada pela brutalidade envolvida.

De acordo com a denúncia apresentada pelo Ministério Público do Paraná (MPPR), a vítima, Rosinei Monteiro, foi morta na noite de 20 de outubro do ano passado, após ser espancada com diversos socos na cabeça e depois asfixiada com um lençol. Gederson teria arrastado o corpo até um córrego nos fundos do bairro, onde o escondeu.

O crime teria sido motivado por uma dívida que Rosinei possuía com o réu e sua companheira, decorrente da compra de entorpecentes. A Promotoria sustenta que o homicídio foi cometido por motivo torpe, com uso de meio cruel e asfixia — três qualificadoras previstas no Código Penal, que podem ampliar a pena em caso de condenação.

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Além do homicídio (art. 121, §2º, incisos I e III), o réu também responde por ocultação de cadáver (art. 211). Desde a época dos fatos, Gederson está preso na cadeia pública de Umuarama, e o processo tramita em regime fechado.

O júri popular, presidido por um juiz da Vara Criminal, ocorre com a presença de sete jurados que irão decidir se o acusado é culpado ou inocente. A sessão teve início pela manhã e deve se estender ao longo do dia, devido à complexidade do caso.

A comoção entre moradores do Jardim Alvorada é grande, e muitos acompanham atentamente o andamento do julgamento. O resultado será divulgado assim que a sessão for encerrada pelo Tribunal do Júri.