Homem que furtou cadela do vizinho e praticou de zoofilia, tem prisão preventiva decretada

Um crime de maus-tratos com extrema crueldade causou indignação e revolta em Laranjeiras do Sul, no Centro-Sul do Paraná. Um homem foi preso preventivamente após ser acusado de furtar uma cadela da raça pitbull do vizinho e praticar abuso contra o animal. O caso, considerado de grande gravidade, foi investigado pela 1ª Promotoria de Justiça e teve a prisão decretada pela Justiça a pedido do Ministério Público do Paraná (MPPR).

A ação aconteceu na sexta-feira (10 de outubro), quando o tutor do animal percebeu o desaparecimento da cadela e iniciou as buscas pela região. Ao passar em frente à casa de um vizinho, notou movimentação suspeita e acabou flagrando a cena do crime. Imediatamente, ele acionou as autoridades, que chegaram ao local e prenderam o suspeito em flagrante.

Segundo o Ministério Público, a investigação constatou que o homem havia retirado o animal do quintal do vizinho sem autorização, configurando furto qualificado, além de ter cometido maus-tratos com agravante por zoofilia — prática tipificada como crime desde 2020 pela Lei nº 14.064/2020, que endureceu as punições contra crueldade animal.

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Diante da gravidade dos fatos, a prisão em flagrante foi convertida em prisão preventiva, para garantir o andamento das investigações e evitar riscos à comunidade. No dia 13 de outubro, o MPPR apresentou denúncia formal pelos crimes de furto e maus-tratos, destacando a necessidade de resposta firme da Justiça diante da brutalidade do ato.

O caso rapidamente ganhou repercussão nas redes sociais e mobilizou grupos de proteção animal do município, que pedem punição exemplar ao acusado. Organizações locais reforçaram a importância de denunciar situações de abuso e lembrar que maus-tratos a animais são crimes com penas que podem chegar a cinco anos de reclusão, além de multa.

A cadela foi resgatada e está sob cuidados veterinários, recebendo acompanhamento e tratamento após o trauma. O estado de saúde do animal é estável, mas ainda inspira atenção devido ao sofrimento sofrido.

O processo segue sob sigilo judicial, e o acusado permanecerá preso enquanto responde pelos crimes. Para a população de Laranjeiras do Sul, o episódio serve como alerta sobre a necessidade de vigilância, empatia e justiça em casos de violência contra animais — um tipo de crime que, infelizmente, ainda choca pela brutalidade e pela frieza com que é cometido.