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A Polícia Civil do Paraná instaurou investigação para apurar as circunstâncias da morte de uma mulher identificada apenas pelas iniciais P.F.S., de 31 anos de idade, ocorrida na noite do dia 12 de dezembro de 2025, em Umuarama. O caso chegou oficialmente ao conhecimento da polícia após familiares da vítima comparecerem à 7ª Subdivisão Policial (SDP) para registrar boletim de ocorrência comunicando o óbito.
De acordo com as informações repassadas à Polícia Civil, os fatos tiveram início no dia 7 de dezembro, quando a mulher foi submetida a um parto cesariano no Hospital Norospar. Após o procedimento cirúrgico, o quadro clínico da paciente teria apresentado agravamento progressivo nos dias seguintes, exigindo uma nova intervenção cirúrgica.
Ainda conforme o relato dos familiares, diante da piora significativa do estado de saúde, a paciente precisou ser internada em uma Unidade de Terapia Intensiva (UTI), onde permaneceu em estado considerado gravíssimo. Apesar dos esforços da equipe médica, o óbito foi confirmado às 23h30 do dia 12 de dezembro.
A Polícia Civil informou que já adotou as providências iniciais e dará início a um procedimento investigatório para o completo esclarecimento do caso. Entre as medidas previstas estão a oitiva dos profissionais de saúde envolvidos no atendimento, a requisição de prontuários médicos, laudos, relatórios hospitalares e demais documentos considerados relevantes para a apuração dos fatos.
Segundo a corporação, a investigação será conduzida com rigor técnico, respeitando o devido processo legal, e novas informações poderão ser divulgadas à medida que as diligências avancem. O objetivo é esclarecer se houve alguma irregularidade no atendimento prestado à paciente e se existem indícios de responsabilidade criminal.
O delegado-chefe da 7ª SDP de Umuarama, Gabriel Menezes, destacou um ponto que também será analisado no inquérito: o hospital não comunicou a Polícia Civil sobre o óbito para acionamento do Instituto Médico-Legal (IML), procedimento padrão em mortes com necessidade de apuração. De acordo com o delegado, a possibilidade de exumação do corpo não está descartada, mas será avaliada apenas após a realização de outras diligências preliminares.
“Existem várias medidas investigativas que serão realizadas antes. Somente se essas providências não forem suficientes para o esclarecimento completo dos fatos é que a exumação poderá ser considerada”, explicou Menezes.
O caso segue sob investigação e permanece em sigilo parcial, enquanto a Polícia Civil reúne elementos técnicos e periciais para a conclusão do inquérito.
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