Todo final de semana a Secretaria Municipal de Saúde (SMS) divulga o levantamento sobre a situação da dengue em Umuarama, por meio de informes técnicos produzidos pela Vigilância em Saúde Ambiental e Epidemiológica. O último documento, publicado nesta sexta-feira (19), traz dados referentes os dias 14 e 20 de julho de 2024, período em que nenhum caso da doença foi oficialmente registrado no Sinan (Sistema de Informação de Agravos de Notificação da Dengue).
O Informe Técnico n° 51 revela que nos primeiros 20 dias de julho, 16 pessoas receberam diagnóstico positivo, com a redução nas ocorrências podendo ser observadas, já que em junho foram 158 casos, em maio 2.244 e 3.146 em abril. As notificações – quando o indivíduo apresenta sintomas de dengue e busca atendimento no Sistema Único de Saúde (SUS) – também reduziram significativamente: são 80 em julho, 537 em junho, 3.800 em maio e 5.179 em abril.
Considerando o ano epidemiológico (que vai de 31 de julho de 2023 até o próximo dia 30 de julho), cinco óbitos foram oficialmente confirmados pela SESA (Secretaria de Estado da Saúde) – todos eles deram-se em 2024 – e, no momento, um caso é considerado como suspeito e aguarda exames para sua comprovação.
Separando a cidade por Unidades Básicas de Saúde (UBS), as 10 com o maior número de casos confirmados (neste ano epidemiológico) são: Guarani-Anchieta (1.029), Panorama (768), Posto Central (705), Jardim Cruzeiro (685), Centro de Saúde Escola (658), Vitória Régia (637), Cidade Alta (507), San Remo (469), Sonho Meu (407) e 1° de Maio (399).
Edson dos Santos Souza, secretário municipal de Saúde, faz um alerta para o fato de que a queda no número de pessoas com dengue não representa que é motivo para ‘relaxar’ com relação aos cuidados com os criadouros do Aedes aegypti. “A dengue mata: nunca é demais deixar isso muito claro. E conter a propagação do mosquito só é possível com a participação absolutamente ativa e determinada de cada cidadão, que deve fazer uma varredura em seu quintal pelo menos uma vez por semana, cuidando para não deixar objetos que possam acumular água e tornarem-se focos. Esta é uma luta de todos”, afirma.
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