Uma ação policial desenvolvida com o acompanhamento do Ministério Público do Paraná, levou à prisão de pessoas envolvidas com o tráfico de drogas. O esquema era gerenciado de dentro da Penitenciária Estadual de Cruzeiro do Oeste (Peco).
Segundo os policiais, ontem (segunda-feira, 19) pela manhã, foi deflagrada a etapa operacional da Operação chamada ‘Cognatus’.
“Trata-se de uma Operação Integrada entre a Polícia Militar do Paraná, por meio do 25º Batalhão e o Ministério Público do Paraná. A ação teve por objetivo o combate ao tráfico de drogas e a desarticulação de membros de facções criminosas que atuam em diversas cidades na região de fronteira”, aponta a nota oficial da Polícia Militar.
Ainda der acordo com a corporação, a operação, que vinha sendo executada ao longo dos últimos dois meses, teve como alvos pessoas que operavam o tráfico de entorpecentes nas cidades de Umuarama, Cruzeiro do Oeste, Cianorte, Iporã e Francisco Alves. Simultaneamente a ação foi desencadeada em todos estes municípios.
“Foram cumpridos 7 mandados de prisão e 7 mandados de busca e apreensão nas respectivas cidades. Durante a operação, foi constatado que dois dos alvos coordenavam atividades ilícitas de dentro da Penitenciária Estadual de Cruzeiro do Oeste por intermédio de suas esposas”, explica a Polícia Militar.
Durante a etapa operacional da Operação ‘Cognatus’, foram apreendidas 16 pedras de crack), a quantia de R$ 3.028,00 em espécie, além de aparelhos celulares, reforçando o impacto da ação na interrupção das atividades criminosas.
“A Operação representa um esforço conjunto e contínuo no combate ao tráfico de drogas e à atuação de organizações criminosas, reafirmando o compromisso da Polícia Militar de Paraná e o Ministério Público do Paraná com a manutenção da ordem e a proteção da sociedade”, encerra a nota.
Os policiais não deram por encerradas as buscas por envolvidos com o bando e por conta disso, os trabalhos continuaram, com a probabilidade de que novos desdobramentos venham a surgir com base nas provas coletadas.
O nome da ação foi dado em referência às conexões dos alvos com facções criminosas, nas quais os integrantes se intitulam “irmãos”.
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