Um incêndio que começou na noite da última quinta-feira, 6, só foi controlado definitivamente hoje (8) no início da manhã. As chamas consumiram restos de móveis, sofás velhos e madeiras inservíveis no aterro sanitário municipal. As labaredas foram percebidas por volta das 2h da madrugada e o combate ao fogo foi iniciado imediatamente, por uma equipe de servidores com veículos e maquinário do município. Uma guarnição do Corpo de Bombeiros também auxiliou no trabalho.
As chamas foram controladas por volta das 7h da manhã. De acordo com o secretário municipal do Meio Ambiente, Cláudio Marconi, não houve feridos e nem prejuízos estruturais para o aterro. “O fogo acontece em uma área afastada dos barracões. O material que está queimando é descarte de móveis da população, que o município armazena até dar a destinação correta. O incêndio está controlado”, disse.
O secretário explicou que, porém, ainda há alguns focos de chamas. “Por isso mantivemos uma equipe atuando no rescaldo, mas como se trata de material muito inflamável e que estava bem seco, é possível que o fogo persista ainda por algumas horas nas camadas mais inferiores”, explicou Marconi.
Ontem (sexta) pela manhã o secretário registrou boletim de ocorrência na 7ª Subdivisão Policial (SDP), para que uma investigação possa apontar possíveis causas para o incêndio. “Não sabemos se o fogo foi criminoso ou acidental, mas a Prefeitura já tomou as medidas cabíveis para tentar apurar as causas”, completou.
Além de caminhões-pipa, foram utilizados um trator de esteira e uma pá carregadeira para construir um aceiro nos arredores do incêndio, para evitar que o fogo se espalhasse pelos arredores. Os resíduos que queimaram são os chamados volumosos (madeira, sofá e colchões) e o fogo não chegou próximo das células de lixo orgânico, nem dos barracões onde é feita a separação dos resíduos recicláveis.
O aterro fica situado ao lado do canil da Sociedade de Amparo aos Animais de Umuarama (SAAU). Durante o combate ás chamas, muita fumaça chegou ao canil, numa área onde ficam os gatos. O acero teve que ser feito rapidamente para que as chamas não se alastrassem e chegassem até o local onde estavam os animais.
Mín. 20° Máx. 34°