Science Academy une ciência e tecnologia em setores-chave
Organização internacional aposta em tecnologia inclusiva, ciência aplicada e lideranças emergentes para reestruturar práticas em saúde, educação e ...
05/05/2025 às 15h13
Por: RedaçãoFonte: Agência Dino
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A Science Academy, organização internacional voltada à promoção de ciência e inovação com impacto social, anunciou a criação de uma comissão técnica multidisciplinar com o objetivo de expandir projetos voltados aos setores de saúde pública e óleo & gás — áreas estratégicas que enfrentam desafios globais relacionados à escalabilidade, segurança e sustentabilidade tecnológica.A medida segue as diretrizes do relatório oficial da instituição, intitulado Innovation and Trends for 2025, que apontou a necessidade de aproximar a ciência aplicada dos sistemas públicos de alta complexidade e das operações críticas no setor energético. O objetivo é construir soluções capazes de transitar entre a teoria científica e a prática operacional, com viabilidade técnica e impacto mensurável.A nova comissão é composta por três profissionais de destaque nacional, cujas formações e experiências práticas se complementam:
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Dra. Gilmara Vasconcelos de Sousa Fisioterapeuta, mestre e doutoranda em Medicina e Saúde Humana pela Escola Bahiana de Medicina e Saúde Pública. Atua na rede pública estadual e municipal, com expertise em fisioterapia respiratória, coordenação de UTIs e docência em anatomia aplicada. É vinculada ao Hospital Especializado Octávio Mangabeira e ao Centro de Regulação da Saúde Municipal. Camilla Crystine Lima da Silva Almeida Especialista em fisioterapia integrativa e tecnologias não invasivas aplicadas à reabilitação hospitalar. Desenvolveu o protocolo FISIO-G1115, é autora de obras técnicas e participa como palestrante em congressos internacionais. Integra grupos de pesquisa em inovação clínica e saúde humanizada e é membro honorária da Science Academy. Carlos Augusto Alves Santos Engenheiro com mais de 40 anos no setor de óleo & gás. Criou uma solução baseada em controle PID que solucionou falhas em sistemas de geração de energia offshore, resultando em um protocolo de confiabilidade adotado pela Petrobras e replicado internacionalmente. Detém certificações internacionais de Chefe de Máquinas pelas Repúblicas das Ilhas Marshall e da Libéria.
A formação da comissão está alinhada com uma série de diagnósticos nacionais e internacionais que evidenciam a urgência da integração tecnológica nos setores-alvo:
Segundo o Instituto de Estudos para Políticas de Saúde (IEPS), o ambiente público brasileiro ainda enfrenta entraves regulatórios e operacionais que dificultam a absorção de inovações no Sistema Único de Saúde (SUS). No setor energético, a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) informa que os investimentos em Pesquisa, Desenvolvimento e Inovação (PD&I) no Brasil ultrapassam R$ 2,7 bilhões anuais, com alta aplicabilidade para outros setores civis. A Organização Mundial da Saúde (OMS) também vem alertando para a importância de tecnologias emergentes, como sensores e inteligência artificial, em ambientes hospitalares críticos.
A comissão terá como principais atribuições:
Desenvolver protocolos integrados com validação científica e aplicabilidade imediata; Criar programas de capacitação técnica voltados a profissionais da saúde e da energia; Mapear boas práticas internacionais; Incubar projetos-piloto em parceria com entidades públicas e privadas.
A expectativa é que os primeiros resultados operacionais sejam apresentados ainda em 2025, durante fórum técnico global promovido pela própria Science Academy.Para Camilla Almeida, um dos principais desafios é construir marcos clínicos e industriais adaptados às realidades locais. “Nosso objetivo é ir além dos limites acadêmicos, promovendo inovação aplicada com base científica”, afirmou em nota técnica.Carlos Augusto destaca o potencial de exportar soluções brasileiras para o contexto global: “As tecnologias desenvolvidas no offshore nacional têm alta capacidade de adaptação e impacto, desde que articuladas com uma cultura de segurança e sustentabilidade.”Já a Dra. Gilmara Sousa reforça a integração entre ciência, política pública e prática clínica como eixo da atuação da comissão: “Estamos estruturando ações que respeitem protocolos, mas que também proponham soluções inovadoras com resultados reais para a saúde pública.”