O senador Sergio Moro (União-PR) reafirmou ontem (quarta-feira, 13), no plenário do Senado, sua posição contrária ao foro privilegiado para detentores de cargos públicos, tema que voltou à pauta do Congresso. “Sempre fui contra e sempre serei. Não se justifica tratar um agente político de forma diferente do cidadão comum. O foro tem sido usado para impunidade ou perseguição política”, disse.
Moro defendeu que processos sejam encaminhados às primeiras instâncias ou, se necessário, aos Tribunais Regionais Federais, sem necessidade de autorização prévia do Legislativo para investigações. Para ele, o fim do foro privilegiado é “um avanço civilizatório” e um passo para igualdade entre agentes políticos e cidadãos, evitando abusos e fortalecendo a harmonia entre os poderes.
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