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A Polícia Federal deflagrou ontem (quinta-feira, 11) mais uma fase da Operação Venatio, que chegou à sua 12ª edição com foco no combate ao armazenamento e à distribuição de material de abuso sexual infantojuvenil. A ação, realizada em conjunto com a Polícia Militar do Paraná, cumpriu um mandado de busca e apreensão no município de Umuarama, resultando na prisão em flagrante de um investigado.
De acordo com a PF, as investigações apontaram que o homem vinha adquirindo, armazenando e mantendo em seus dispositivos eletrônicos diversos arquivos contendo cenas de abuso sexual envolvendo crianças e adolescentes. O material, segundo os agentes, teria sido acumulado ao longo dos últimos anos, demonstrando conduta contínua e reiterada. Durante a operação, mídias e equipamentos eletrônicos foram apreendidos para análise pericial. O suspeito permanece preso e à disposição da Justiça.
Embora a legislação brasileira ainda utilize o termo “pornografia infantil”, a Polícia Federal reforça que a comunidade internacional tem adotado nomenclaturas como “abuso sexual” ou “violência sexual contra crianças e adolescentes”, por refletirem de forma mais precisa a gravidade dos crimes. Segundo o órgão, a forma de nomear essas práticas ajuda a evidencia-las como atos violentos que causam danos profundos e permanentes às vítimas.
A corporação também destaca a importância do papel dos pais e responsáveis na prevenção. Em comunicado, a PF orienta que crianças e adolescentes sejam acompanhados de perto tanto no ambiente virtual quanto no físico. Conversas francas sobre riscos online, uso seguro de redes sociais, jogos e aplicativos, bem como atenção às mudanças de comportamento, são consideradas medidas essenciais para a proteção. A instituição reforça que é fundamental que os jovens saibam reconhecer situações inadequadas e tenham segurança para pedir ajuda.
A Polícia Federal em Guaíra mantém canais de denúncia abertos, inclusive de forma anônima, para recebimento de informações sobre crimes de abuso sexual infantojuvenil. O órgão ressalta que a colaboração da sociedade é decisiva para identificar autores, interromper ciclos de violência e proteger crianças e adolescentes de práticas devastadoras.
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