Um policial integrante da Força Nacional de Segurança Pública foi feito refém na manhã desta sexta-feira (6) por indígenas que estão em uma fazenda invadida dentro dos limites do município Terra Roxa (cidade localizada a 100 quilômetros de Umuarama). A Fazenda Brilhante, foi invadida pelos índios em julho deste ano.
Depois que sequestraram o policial, o fuzil usado por ele chegou a ser ‘confiscado’ pelso sequestradores, mas posteriormente foi recuperado em uma rápida intervenção da Força Nacional.
O armamento havia sido tomado durante um confronto com os indígenas.
Um indígena chegou a apontar a arma em direção aos policiais, mas a arma travou e não disparou, evitando um possível agravamento da situação. Este mesmo índio, que estava armado com arco e flecha conseguiu render o policial que foi mantido refém por e agredido. Durante a confusão, o grupo indígena atacou a polícia. Houve reação com disparos.
As forças de segurança entraram a noite trabalhando na tentativa de estabilizar a situação naquela região.
A Fazenda Brilhante foi adquirida pela família em 1966. Até 2015, era utilizada para a produção de gado de corte, e desde então foi arrendada para uma nova família que se dedica ao cultivo de grãos.
Em nota, o Governo do Estado expressou seu lamento pela crescente violência na região, exacerbada pelas ocupações indígenas em áreas produtivas. Desde o início do conflito, a Secretaria de Estado da Segurança Pública tem intensificado o policiamento com o auxílio do Batalhão de Polícia de Choque, Batalhão de Polícia Militar da Fronteira e patrulhamento aéreo.
Em reuniões com os ministros da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, e do Desenvolvimento Agrário e Agricultura Familiar, Paulo Teixeira, no final de julho, o governador Ratinho Junior já havia enfatizado a necessidade de respostas rápidas às invasões indígenas nas cidades fronteiriças com o Paraguai.
Após o incidente, o governador contatou o secretário Nacional de Segurança Pública, Mario Luiz Sarrubbo, do Ministério da Justiça e Segurança Pública, reiterando a preocupação do Governo do Paraná.
Dada a natureza do conflito, a intermediação está a cargo do Ministério da Justiça, Funai e Polícia Federal.
O Governo do Estado reafirma seu compromisso com a segurança da população e planeja reforçar ainda mais o policiamento na região.
A resolução rápida do problema é crucial para garantir a integridade de todos os envolvidos.
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