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PCPR e PRF desmontam grupo especializado em roubo de cargas de cigarros

PCPR e PRF desmontam grupo especializado em roubo de cargas de cigarros

11/09/2024 às 18h04 Atualizada em 11/09/2024 às 21h04
Por: Alex Miranda
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Divulgação
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A Polícia Civil do Paraná (PCPR) e a Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizaram na manhã desta quarta-feira (11) a ação que visou desmantelar uma organização criminosa especializada em roubos de cargas de cigarro.

Ao todo, 31 mandados judiciais foram cumpridos. O grupo é suspeito de causar prejuízos que ultrapassam R$ 4 milhões em uma série de mais de dez assaltos.

A operação mobilizou 60 policiais que foram encarregados de cumprir 12 mandados de prisão preventiva, 12 mandados de busca e apreensão, além de sete sequestros de veículos.

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A ação aconteceu simultaneamente em duas cidades no Paraná – Telêmaco Borba e Ibiporã –, três em Santa Catarina – Balneário Barra do Sul, Navegantes e Itapema – e em Indaiatuba, em São Paulo. A Polícia Civil de Santa Catarina (PCSC) apoia durante o cumprimento dos mandados.

A investigação revelou que o grupo atuou em seis cidades paranaenses: Castro, Guarapuava, Ipiranga, Nova Esperança, Ponta Grossa e Ventania. A investigação foi iniciada em abril de 2024, após a prisão de um dos suspeitos que transportava uma carga de cigarros avaliada em meio milhão de reais.

A organização era altamente organizada e costumava monitorar a rotina dos funcionários das empresas transportadoras para planejar os ataques. Os assaltos eram realizados com o uso de armas de fogo, e as vítimas eram mantidas reféns durante a ação.

De acordo com o delegado André Feltes, o grupo agia de maneira sofisticada, utilizando veículos com placas clonadas e notas fiscais frias, emitidas por um dos integrantes da organização criminosa.

“O grupo utilizava vans com placas falsas nos roubos para realizar o transbordo das cargas de cigarros. Eles revendiam essas cargas para um empresário que atuava no ramo de tabacaria, em Santa Catarina. Para o transporte das cargas até o estado vizinho, a organização utilizava notas fiscais frias, emitidas por um integrante do grupo. Dentre os investigados estão indivíduos responsáveis pela intermediação das vendas dos cigarros roubados”, explica.

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