A 17ª Delegacia de Polícia Civil de Cruzeiro do Oeste deflagrou ontem (31), a operação “A Sucessão”, que mira um núcleo familiar suspeito de envolvimento com tráfico de drogas, sequestro e outros crimes, em Tapejara.
De acordo com o delegado Leonardo Queiroz, o grupo já sequestrou e manteve refém durante três dias um usuário de drogas que não conseguiu quitar as dívidas. Cinco pessoas foram presas na ocasião e hoje seguem sendo interrogadas. o intuito é dar andamento aos trabalhos investigativos sobre o grupo.
A ação policial teve início nas primeiras horas da manhã e contou com apoio de 38 policiais civis que partiram às ruas para dar cumprimento aos 14 mandados judiciais, sendo que nove deles eram de busca e apreensão e cinco de prisão preventiva.
A investigação, segundo a Polícia Civil, teve o intuito de combater a família que é suspeita de extorsão mediante sequestro, tráfico de drogas, comércio ilegal de arma de fogo, receptação e lavagem de dinheiro.
O delegado afirmou também que o chefe do núcleo familiar, um homem de 53 anos, atua no tráfico de drogas há 20 anos e domina o comércio ilegal de drogas em uma extensa área de Tapejara.
A PCPR deu início às diligências em 2023, quando o primeiro inquérito foi instaurado. Em fevereiro deste ano policiais civis cumpriram mandados de busca contra o “cabeça” do grupo. Na ocasião, as equipes recolheram materiais que serviram para dar continuidade às investigações.
Atualmente, na 17ª Delegacia Regional de Cruzeiro do Oeste, estão em trâmite três inquéritos contra a família. Em um deles o grupo teria envolvimento com o episódio de sequestro do usuário de drogas que não conseguiu quitar a dívida. A vítima relatou aos policiais que o terror durou três dias, com ameaças de morte frequentes.
A PCPR apontou que, considerando a pena máxima aos crimes investigados, o líder do grupo pode ser sentenciado a 50 anos de prisão ou mais.
Ontem pela manhã, os cinco mandados de prisão preventiva foram cumpridos. Ainda, as equipes policiais apreenderam quatro caminhonetes, um automóvel e duas motos esportivas. Segundo a PCPR, os veículos foram adquiridos com dinheiro dos crimes.
Além disso, celulares, um cofre e dinheiro em espécie – tanto nacional quanto de moeda estrangeira – foram apreendidos pelos policiais civis.
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