Uma ação desenvolvida ontem (terça-feira, 5), por integrantes do Batalhão de Policiamento de Fronteira (BPFron), no âmbito da Operação Protetor, em apoio ao Ministério Público do Trabalho, retirou de uma propriedade rural paraguaios que trabalhavam em regime análogo ao escravo.
Os policiais acompanharam os integrantes do grupo especial interinstitucional de fiscalização móvel (GEIFM), integrado pelo MPT, Auditores Fiscais do Trabalho e demais instituições parceiras, em diligências nos municípios que ficam na região de fronteira.
A intenção do grupo era identificar possíveis localidades onde estariam trabalhadores em situação de trabalho escravo e, durante o ato fiscalizatório na cidade de Tapira (a 66 quilômetros de Umuarama), foram identificados 16 trabalhadores de origem paraguaia naquela situação, atuando na colheita da mandioca. Foi constatado ainda que estavam em alojamentos improvisados.
A equipe policial acompanhou os procuradores realizando a segurança para a coleta de dados e identificação dos envolvidos, bem como a escolta dos trabalhadores amparados pelo Ministério Público do Trabalho, finalizando com todos os envolvidos reunidos na sede em Umuarama para o início dos processos legais referentes ao crime constatado.
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