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Operação Pó de Serra desmantela quadrilha que traficou mais de 20 toneladas de cocaína e tinha líderes em Umuarama

Operação Pó de Serra desmantela quadrilha que traficou mais de 20 toneladas de cocaína e tinha líderes em Umuarama

12/11/2024 às 14h28 Atualizada em 12/11/2024 às 17h28
Por: Alex Miranda
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Divulgação
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Foram 30 ordens judiciais cumpridas hoje (12) pela manhã, somente em Umuarama, sendo que oito delas foram de prisão preventiva e outras 22 de busca e apreensão.

A ação foi desenvolvida pela Polícia Federal, em conjunto com o Grupo de Investigações Sensíveis da Secretaria Nacional Antidrogas do Paraguai BPFron e o grupo Tático Integrado de Grupos de Repressão Especial (TIGRE) da Polícia Civil.

Foram 160 policiais que cumpriram 63 mandados expedidos pela Vara Federal de Guaíra não apenas em Umuarama, mas também em Maringá e Rolândia no Paraná,

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Além de Amambai, Naviraí e Mundo Novo, no Mato Grosso do Sul. 

A ação denominada Pó de Serra, tem o objetivo de reprimir e desarticular Organização Criminosa atuante no tráfico de cocaína.

Segundo o que foi apurado pela PF, alguns dos procurados estão no Paraguai, e por isso, 11 mandados de prisão preventiva foram inseridos no sistema de Difusão Vermelha na Interpol.

A investigação teve início no final do ano passado, quando aconteceu a prisão em flagrante em Guaíra, de um casal transportando 53 quilos de cocaína.

O destino da droga era Umuarama e, no decorrer da investigação, foram lavradas 11 prisões em flagrantes por tráfico, todos vinculados à esta mesma organização criminosa.

Desde então. foram diversas apreensões que levaram à retirada de circulação de quase uma tonelada de cocaína, mas a polícia acredita que pelo menos 20 toneladas tenham sido transportadas desde 2020, quando o grupo começou a agir efetivamente no grande esquema do tráfico.

Foi apurado ainda que os motoristas do bando carregavam a droga em Pedro Juan Caballero e desciam até a região de Katueté, no Paraguai, pela rodovia brasileira que corta as cidades de Amambai, Tacuru e Sete Quedas, no Mato Grosso do Sul.

Dentro do Paraguai os criminosos decidiam se retornavam para o Brasil na região de Guaíra ou Foz do Iguaçu, no Paraná.

O destino da droga incluía Umuarama, além de que outros carregamentos seguiam para Maringá e Curitiba, ou também para Santa Catarina, em Balneário Camboriú, Itajaí e Joinville.

O grupo sempre simulava um casal no transporte da droga no intuito de dissimular o real motivo da viagem em caso de abordagens policiais no trajeto.

Com a descoberta do esquema, a polícia iniciou o processo de descapitalização da Organização Criminosa, determinando o sequestro de bens móveis e imóveis e contas bancárias no valor de até R$ 389 milhões, vinculadas a 31 investigados.

Esses crimes possuem penas máximas que, somadas, podem ultrapassar os 55 anos de prisão.

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