O vereador Fernando Galmassi, atual 1º Secretário da Mesa diretora da Câmara Municipal de Umuarama, recebeu no início deste mês de novembro, R$ 3.089,84 em diárias para viajar à Curitiba entre os dias 10 e 14 de novembro.
O deslocamento foi feito com um veículo oficial do Poder Legislativo e, segundo consta no Portal Transparência da Câmara, o motivo do pagamento dos valores das quatro diárias são referentes ao custeio de viagem a cidade de Curitiba nos dias citados acima, para cumprir agenda de visitas junto a Sanepar, além de visitar o gabinete do deputado Do Carmo, com o deputado Marcio Nunes e participar do curso Manual de Comunicação para o Vereador Moderno.
Galmassi foi o único parlamentar umuaramense a participar de referido curso na Capital do Estado, nestes quatro dias, mas outros vereadores e assessores também viajaram para Curitiba neste mesmo período.
O vereador Ronaldo Cruz Cardoso também esteve em Curitiba entre os dias 11 e 13 deste mês. Cumpriu agenda para tratar de assuntos de interesse da comunidade de Umuarama junto à Secretaria de Desenvolvimento Sustentável e Turismo do Paraná, se reunindo com o secretário Marcio Nunes na Secretaria de Saúde e participou de audiência com secretario Beto Preto na Assembleia Legislativa.
Dois assessores da Câmara também estiveram na capital entre os dias 11 e 14 deste mês. Fernando Galmassi, apesar de ter participado do curso Manual de Comunicação para o Vereador Moderno, não foi reeleito nas eleições municipais deste ano.
A reportagem do Jornal Tribuna Hoje News manteve contato com a Procuradoria Jurídica da Câmara, questionando a legalidade no ato de o parlamentar, mesmo não reeleito, participar de curso pago com recursos financeiros do município.
Segundo Diemerson Castilho, é um direito do vereador solicitar à presidência da Câmara, o recebimento de diárias para participar de cursos, ou de cumprir agendas parlamentares em Curitiba, durante sua legislatura, que segue até o dia 31 de dezembro deste ano. Quem autoriza estes pagamentos é o presidente, que neste caso trata-se do vereador Clebão dos Pneus. Castilho salienta que todos os atos praticados quando há o pagamento de diárias de viagem, sejam por parlamentares ou assessores, devem ser comprovados, com documentação a ser apresentada à presidência da Câmara, em um prazo máximo de cinco dias após seu retorno à cidade.
A reportagem também tentou contato com o vereador Fernando Galmassi, mas não recebeu nenhum retorno.
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