Acusado de matar morador de rua com uma pedrada, é absolvido em júri popular

Mateus Batista foi colocado em liberdade, depois de ser absolvido na tarde desta sexta-feira (31), em julgamento popular no Fórum de Umuarama. Ele era acusado de matar um morador de rua com uma pedrada. A vítima, no caso, trata-se de Carlos Roberto de Oliveira.

De acordo com o que foi verificado pela Promotoria de Justiça, através das informações coletadas pelas Polícias Civil e Militar, o crime foi registrado em 26 de maio de 2023, por volta das 00h.

Na ocasião, Carlos Roberto de Oliveira, morreu depois que foi atingido com uma pedra arremessada contra sua cabeça. Mateus teria arremessado a pedra, gerando ferimentos que foram a causa efetiva da morte de Oliveira.

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Depois que o corpo da vítima foi levado para exames no Instituto Médico Legal (IML) de Umuarama, foi constatado que ela sofreu traumatismo craniano.

Constava ainda nos autos do processo, que várias pessoas, inclusive a vítima, estavam consumindo bebidas alcoólicas na referida praça, quando Mateus chegou no local e tentou subtrair bebidas, um pacote de fumo e uma determinada quantia em dinheiro de uma dessas pessoas. Até então, Oliveira não havia sido envolvido. Mas a ação de Mateus gerou uma discussão seguida de ameaças por terceiro, foi então que ele arremessou a pedra contra outra pessoa, mas atingiu a cabeça de Oliveira, que estava sentado no chão da Praça Anchieta, consumindo bebida alcoólica.

A tese da absolvição

A defesa do réu foi promovida pelo defensor público Pedro Bruzzi, que alegou legítima defesa, em razão do erro na execução do crime. Segundo o defensor, o acusado estava discutindo com uma terceira pessoa. Esta terceira pessoa é que teria agredido o réu que, por sua vez, para se defender, arremessou a pedra, atingindo Oliveira e não a pessoa que o teria agredido.

A tese da defesa foi acatada pela maioria do corpo de jurados que decidiu pela absolvição. Mateus retorna à cadeia somente para tratar de assuntos burocráticos e sua ordem de soltura já foi expedida, o seja, ele saiu do Fórum livre da acusação.