IAT sobrevoa em Umuarama, a área onde a onça do Aratimbó está homiziada

Pelo céu é fácil notar que é uma área muito extensa e com uma suntuosa mata fechada. Existe uma grande dificuldade de chegar, por terra, nestes locais. Sobrevoando na manhã desta quarta-feira (12), a cidade – mais especificamente sobre a área onde a onça foi vista e, em pelo mesmo três situações foi filmada, entre o bairro Aratimbó, onde fica o Lago e o Conjunto Habitacional Metropolitano –, o chefe do Escritório Regional do Instituto Água e Terra (IAT), analisa os pontos onde possivelmente o animal possa estar escondido.

Segundo Luiz Borges Cardoso, naquela área de mata, há também um tipo de bifurcação acentuada, íngreme, por onde passa um córrego, vindo do Lago Aratimbó.

Por ali é praticamente impossível conseguir achar um ponto específico para iniciar uma ação de captura tentando cercar o animal.

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Cardoso salienta que com o helicóptero do Instituto Água e Terra, que segue em operação na região Noroeste, foi aproveitado por ele para sobrevoar aquela área e analisar o terreno por onde a onça está homiziada.

“Nesta mata o predador tem água à vontade, comida farta – capivaras, quatis, gambás, gansos, entre outros animais silvestres. Por isso é que parece que a onça não quer sair daqui. Encontrou um local perfeito que se transformou em seu habitat”, disse o chefe do Escritório Regional do IAT.

“O perigo está na presença da população. É uma região residencial, de muito movimento e fica dentro de um espaço considerado ponto turístico de Umuarama, o Lago Aratimbó, onde o animal foi visto pela primeira vez, há pouco mais de uma semana”, lembra. A expectativa é de que ela caia em uma das cinco armadilhas espalhadas por toda a região. “Enquanto isso não acontece, o que a comunidade deve fazer é não se aproximar. Se por um acaso se deparar com a onça caminhando pela região, que mantenha contato imediato com autoridades policiais que farão um comunicado ao Instituto”, encerra.